CVM aprova 1º ETF de Solana das Américas e coloca Brasil na frente

O ETF à vista de Solana é um marco na oferta de investimentos regulados em criptomoedas no Brasil.

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Publicado em 08/08/2024 às 09:43h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 08/08/2024 às 09:43h Atualizado 3 meses atrás por Matheus Rodrigues
Imagem: Shutterstock.

💲 A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deu sinal verde para o lançamento do primeiro ETF (fundo de índice) à vista de Solana (SOL) das Américas, uma inovação significativa no mercado financeiro brasileiro.

A QR Asset Management, gestora de criptoativos, anunciou a novidade na última quarta-feira (7). No entanto, a data de listagem e o início das negociações ainda aguardam a aprovação final da B3.

Este ETF à vista de Solana, administrado pela Vórtx, é um marco na oferta de investimentos regulados em criptomoedas no Brasil.

O fundo seguirá o índice CME CF Solana Dollar Reference Rate, desenvolvido pela CF Benchmarks com suporte da Chicago Mercantile Exchange (CME), que monitora o valor da SOL em dólares.

Segundo Theodoro Fleury, gestor e diretor de investimentos da QR Asset Management, “Estamos orgulhosos de sermos pioneiros globais neste segmento, consolidando a posição do Brasil como um mercado de vanguarda para investimentos regulados em criptoativos.”

A Solana, que possui uma capitalização de mercado de US$ 6,4 bilhões, é a quarta maior criptomoeda.

📈 Este novo ETF é apenas o segundo no mundo a oferecer exposição direta à Solana, seguindo o lançamento do primeiro fundo pelo provedor suíço 21Shares em junho de 2021.

O Brasil já possui mais de uma dezena de ETFs de criptoativos, tanto locais quanto estrangeiros. Em fevereiro deste ano, a gestora BlackRock introduziu na B3 o BDR do iShares Bitcoin Trust (IBIT), um ETF à vista de Bitcoin (BTC) aprovado nos Estados Unidos.

No mercado, a Solana está sendo negociada a US$ 153,77 na manhã desta quinta-feira (8), com uma leve alta de 0,1% nas últimas 24 horas.

Enquanto isso, o Bitcoin (BTC) registra uma queda de 0,1%, sendo cotado a US$ 57.421, e o Ethereum (ETH) cai 3,4%, para US$ 2.446. Outras altcoins apresentam desempenho misto.

Com a aprovação deste ETF de Solana, o Brasil solidifica sua posição como um importante player no cenário global de criptoativos, oferecendo aos investidores mais opções para diversificar seus portfólios com produtos financeiros inovadores e regulados.