A construtora e incorporadora Cury (CURY3) apresentou resultados recordes no segundo trimestre de 2025.
📈 Segundo balanço divulgado nesta terça-feira (5), o lucro da Cury saltou 37,5% na base anual e atingiu R$ 236,7 milhões no trimestre.
A receita líquida também foi recorde. A cifra subiu 34,9% e alcançou R$ 1,346 bilhão.
Com isso, a companhia registrou uma margem líquida de 19,8% e um ROE (Retorno sobre o Patrimônio) de 70,1%.
🏘️ Os resultados foram puxados, sobretudo, pelo forte ritmo de vendas.
No segundo trimestre de 2025, as vendas líquidas da Cury somaram R$ 2,261 bilhões, um número 29,3% superior ao do mesmo período de 2024.
Segundo a Cury, a criação da Faixa 4 do Minha Casa Minha Vida, que permitiu o financiamento de imóveis de até R$ 500 mil no programa, já tem refletido de forma positiva no seu desempenho.
"No trimestre, 92,8% das vendas realizadas tinha preço unitário de venda até o teto do programa, ampliando a base de clientes elegíveis e fortalecendo a atuação da Cury no segmento de habitação acessível", comentou.
A Cury também anunciou nesta terça-feira (5) um novo programa de recompra de ações.
💲 Com isso, a construtora pretende recomprar até 13,7 milhões de ações ordinárias nos próximos 18 meses. Isto é, 10% dos papeis que estão em circulação no mercado.
O objetivo da recompra é "fomentar o desenvolvimento de valor para seus acionistas através da utilização de recursos disponíveis na aquisição das ações da Companhia em bolsa de valores, a preços de mercado".
Por isso, as ações recompradas poderão ser mantidas em tesouraria, canceladas ou posteriormente alienadas, inclusive para o cumprimento dos planos de incentivos baseados em ações da companhia.
A recompra foi aprovada mesmo em um momento de alta das ações. O papel acumula uma valorização de 72% na bolsa neste ano. Não à toa, a Cury deve entrar na carteira do Ibovespa a partir de setembro.
Citada na primeira prévia da nova carteira do Ibovespa, a construtora vê o movimento como "um marco importante na história da Cury como empresa listada, que reflete a evolução, o reconhecimento e relevância da Companhia no mercado".
Prévia divulgada pela B3 antecipa mudanças que devem valer a partir de setembro; próxima atualização sai em 15 de agosto.
O movimento faria da empresa uma das “novatas” da principal carteira teórica da Bolsa brasileira.
