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Teve início nesta terça-feira (28), a primeira reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) de 2025. O encontro marca a estreia de Gabriel Galípolo como presidente da autarquia, tendo um longo trabalho pela frente.
📈 A expectativa do mercado é que o Copom eleva a taxa Selic para 13,25% com um acréscimo e 1 ponto percentual no atual patamar. Os diretores do BC já tinham sinalizado essa elevação nas atas divulgadas após as últimas reuniões.
A decisão final deve ser publicada pelo BC na noite da quarta (29), quando também deve dar mais detalhes sobre os motivos que levaram à elevação. O mercado destaca que, além da subida acentuada do dólar nas últimas semanas, a inflação acima da meta são motivos que devem fazer pressão para o novo percentual.
Caso o aumento seja confirmado pela equipe monetária, a taxa básica de juros volta ao mesmo patamar de setembro de 2023. No entanto, pode chegar a 15% até o final do ano, conforme expectativa dos pares do mercado financeiro.
"A magnitude total do ciclo de aperto monetário será ditada pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerá da evolução da dinâmica da inflação, em especial dos componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária, das projeções de inflação, das expectativas de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”, pontuou o Copom em sua última ata, ainda em 2024.
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Embora o presidente Lula seja muito taxativo na oposição contra a taxa de juros alta, parte de sua equipe acredita que isso seja necessário. Galípolo, inclusive, inclusive, indicado pelo líder do Planalto, deve votar para a elevação da Selic.
Essa visão é também corroborada nos corredores do Palácio, por parte de membros do governo federal. Em entrevista recente, o ministro dos Transportes, Renan Filho, destacou que a subida é necessária para ancorar as expectativas.
🧐 Em relatório divulgado nesta terça, o Itaú BBA avaliou como incomum um acréscimo de 1% na taxa Selic. Um levantamento feito pelo banco mostrou que, nos últimos 20 anos, altas de 1 ponto percentual só aconteceram em 10% das reuniões.
No geral, os movimentos comuns dos diretores foram na direção de corrigir o juro em 0,50 ponto percentual. No entanto, o banco afirma que essa é uma medida adequada para este momento da economia.
“Acreditamos que a estratégia ótima de política monetária é o comprometimento pleno com a sinalização recente, mantendo a vigilância sobre a desancoragem de expectativas e reafirmando o compromisso com a convergência para a meta de inflação no horizonte relevante”, pontuaram as economistas Julia Gottlieb e Julia Passabom.
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