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O Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu, na noite desta quarta-feira (6), elevar a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual. Desta forma, a Selic alcança 11,25% ao ano, voltando ao mesmo patamar do primeiro trimestre do ano.
💲 A decisão vem em linha com a expectativa do mercado que já esperava por uma subida nos juros nesta que é a penúltima reunião do ano. O último Boletim Focus mostrou que, na análise dos operadores financeiros, a Selic terminaria este ano em 11,75%.
Segundo comunicado do Banco Central, a decisão pela subida foi unânime, considerando que há a perspectiva de alta para a inflação. A instituição destacou que a desancoragem das expectativas de inflação por período mais prolongado e a maior resiliência na inflação de serviços do que a projetada em função de um hiato do produto mais apertado foram fatores que contribuíram para a elevação.
"O Comitê tem acompanhado com atenção como os desenvolvimentos recentes da política fiscal impactam a política monetária e os ativos financeiros. A percepção dos agentes econômicos sobre o cenário fiscal tem afetado, de forma relevante, os preços de ativos e as expectativas dos agentes, especialmente o prêmio de risco e a taxa de câmbio", diz o comunicado.
"O Comitê reafirma que uma política fiscal crível e comprometida com a sustentabilidade da dívida, com a apresentação e execução de medidas estruturais para o orçamento fiscal, contribuirá para a ancoragem das expectativas de inflação e para a redução dos prêmios de risco dos ativos financeiros, consequentemente impactando a política monetária", completa.
A Ata do Copom, contendo mais detalhes da decisão, deve sair na próxima terça-feira (12). Desde a quarta passada, o presidente do BC e seus diretores não falam sobre assunto, em razão do período de silêncio.
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📈 A taxa básica de juros é o principal instrumento de política monetária do país, responsável por controlar a inflação. Na prática, a subida da Selic serve para desacelerar a demanda de consumo e fazer com que os preços sejam reduzidos.
No entanto, a Selic serve como base para as principais operações de crédito do país, sobretudo os empréstimos e financiamentos. Por isso, quanto mais alta, mais caro fica para os bancos emprestarem e para os consumidores tomarem créditos na praça.
O mesmo vale para as empresas, que tem parte de suas despesas atreladas à taxa básica de juros. Neste caso, uma companhia que emitiu títulos vinculados à CDI -que segue a precificação da Selic- também tem de desembolsar mais para honrar com seus compromissos.
A Selic é revista a cada 45 dias, em agendas que reúnem todo o corpo diretivo do BC. Para avaliar uma eventual subida ou descida da taxa, eles avaliam os cenários doméstico e internacional que pode dar um norte sobre o movimento.
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