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A Copel (CPLE6), Companhia Paranaense de Energia, propôs nesta terça-feira (14) o fim do seu programa de Units (CPLE11) -ativo que reúne uma ação ordinária e quatro ações preferenciais da companhia. A medida será discutida em AGE (Assembleia Geral Extraordinária) em 18 de dezembro.
Em fato relevante, a Copel disse que o seu CA (Conselho de Administração) aprovou a convocação da AGE levando em conta a recente valorização das ações ordinárias da companhia, sobretudo depois da privatização realizada em agosto. Segundo o Investidor10, o papel apresenta uma rentabilidade de aproximadamente 26% em um ano.
"Com a recente transformação da Companhia em sociedade de capital disperso sem controlador definido, houve incremento substancial na liquidez das ações ordinárias, de modo que o Programa de Units deixou de cumprir as finalidades pelas quais foi instituído", argumentou a Copel.
Segundo a companhia, as Units foram criadas em 2021 para "concentrar investimentos dispersos entre ações ordinárias e preferenciais", além de gerar incremento de liquidez para os papeis e padronizar os direitos dos acionistas. Por isso, não seriam mais necessárias.
A proposta da Copel é desmembrar as Units (CPLE11) em cinco ações de emissão da companhia, sendo uma ação ordinária (CPLE3) e quatro ações preferenciais da classe B (CPLE6). A mudança garantiria os mesmos direitos aos acionistas, inclusive em relação ao pagamento de proventos.
Se a medida for aprovada em assembleia, o último dia de negociação das Units será 22 de dezembro. "A partir de 26 de dezembro de 2023, estarão disponíveis para negociação apenas as ações ordinárias e preferenciais de emissão da Companhia, incluindo aquelas que eram lastro dos referidos Units", afirmou a Copel, acrescentando que "o crédito das ações lastro aos titulares dos Units ocorrerá a partir da abertura de 28 de dezembro de 2023".
O Conselho de Administração da Copel também aprovou nesta terça-feira (14) um programa de investimentos (Capex) de R$ 2,4 bilhões para 2024. A maior parte dos investimentos (cerca de R$ 2,1 bilhões) é da Copel Distribuição.
Segundo a companhia, o foco da Copel Distribuição é "aumento da eficiência operacional, redução de custos e composição da base de remuneração de ativos regulatórios". Não obstante, também estão previstos investimentos de R$ 101,7 milhões em geração de energia eólica e hidrelétrica, além de aportes em melhorias e reforços de linhas de transmissão.
Além disso, o Conselho de Administração da Copel aprovou uma nova estrutura organizacional da Copel Holding, dentro do processo de reorganização estratégica da companhia. A reforma prevê a criação de duas novas diretorias:
Segundo a Copel, o objetivo é "o alinhamento da companhia às melhores práticas do mercado, ter políticas integradas com melhor controle de resultados, a otimização das funções de liderança e o seu fortalecimento para a contínua geração de valor".
A elétrica ainda prevê a continuidade dos estudos sobre a potencial integração da Copel Mercado Livre à Copel Holding. "Estas mudanças são importantes para a expansão e a perenidade dos negócios, garantindo uma estrutura mais ágil e eficiente no processo de tomada de decisões", afirmou.
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