Renda fixa isenta, pagando acima da Selic até 2030, casa com agronegócio
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A COP30, Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, chegou ao fim neste sábado (22) em Belém (PA).
O encerramento da conferência, que reuniu líderes de todo o mundo na Amazônia, terminou depois de muita negociação e impasses sobre os compromissos que seriam assumidos no documento final da COP30.
⛽ A proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de criar um roadmap (ou mapa do caminho) para a transição energética e o fim do uso de combustíveis fósseis ficou de fora do texto, devido à pressão de países produtores de petróleo, como a Arábia Saudita.
O acordo também não traz um plano para acabar com o desmatamento até 2030, como queriam 90 dos 195 países presentes na COP30.
Ainda assim, o texto traz avanços para o combate das mudanças climáticas. Entre eles, o aumento do financiamento para a adaptação climática e a adoção de novas estratégias para tentar manter o aquecimento global abaixo de 1,5°C.
💲 Na COP30, os países concordaram em destinar US$ 1,3 trilhão por ano para o financiamento climático até 2035, o que envolve mais repasses dos países desenvolvidos para os países em desenvolvimento.
Além disso, foi definido um conjunto de 59 indicadores que serão usados para monitorar o progresso dos países em direção à Meta Global de Adaptação de 1,5ºC.
Os indicadores abrangem todos os setores, desde água, alimentação, saúde, ecossistemas, infraestrutura e meios de subsistência até questões transversais, como finanças, tecnologia e capacitação.
O texto final da COP30 ainda traz menções à importância das comunidades indígenas e afrodescendentes no combate às mudanças climáticas, além de questões de gênero.
A conferência também marcou o lançamento do Fundo Florestas Tropicais Para Sempre, que já levantou US$ 6,7 bilhões para a preservação de florestas.
Para Lula, a COP30 foi um "sucesso extraordinário". Ele reconheceu que a proposta de criar um roadmap para o fim do uso de combustíveis fósseis era polêmica e que as negociações em torno do texto final foram difíceis. Contudo, avaliou que foi possível avançar no debate sobre o assunto, além de reforçar o multilateralismo em prol da defesa climática.
"O que quisemos e conseguimos foi começar um debate sobre uma coisa que todo mundo sabe que vai ter que acontecer. Se é verdade que os combustíveis fósseis estão responsáveis por mais de 80% da emissão de gás de efeito estufa, é verdade que nós precisamos dar uma solução nisso", afirmou Lula.
O presidente da COP30, André Corrêa do Lago, acrescentou que o Brasil deve continuar reunindo propostas e estudos para criar dois roadmaps nos próximos meses: um para o fim do uso de combustíveis fósseis e outro para o fim do desmatamento.
O Secretário Executivo da ONU para Mudanças Climáticas, Simon Stiell, reconheceu que "muitos países queriam avançar mais rapidamente em relação aos combustíveis fósseis, ao financiamento e à resposta aos desastres climáticos crescentes".
Contudo, disse que "a COP30 mostrou que a cooperação climática está viva e forte, mantendo a humanidade na luta por um planeta habitável, com a firme determinação de manter o limite de 1,5°C ao nosso alcance" e "garantindo que mais países tenham o apoio necessário" para o enfrentamento das mudanças climáticas.
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