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💰 Roger Federer, lenda do tênis e dono de 20 títulos de Grand Slam, entrou para o seleto grupo de atletas bilionários. Mas, curiosamente, não foi o tênis — esporte em que brilhou por mais de duas décadas — que o tornou um dos mais ricos do mundo esportivo.
Segundo o Bloomberg Billionaires Index, o patrimônio líquido de Federer é estimado em US$ 1,3 bilhão (cerca de R$ 7 bilhões), valor que o coloca ao lado de nomes como Tiger Woods, LeBron James e Michael Jordan no “clube dos bilionários do esporte”.
Durante sua carreira, que durou 24 anos e terminou em 2022, Federer acumulou US$ 130,6 milhões em prêmios de torneios. Embora essa quantia seja impressionante, ela representa apenas uma pequena parte de sua fortuna.
O grande diferencial veio dos contratos de patrocínio de longo prazo, de marcas como Rolex, Credit Suisse (hoje UBS) e Lindt, além de um investimento milionário na marca suíça de tênis On Holding (ONON), que se transformou em um case global de sucesso.
Analistas apontam que, além da performance em quadra, a imagem impecável de Federer sempre foi um ativo. Diferente de ídolos polêmicos como John McEnroe, o suíço construiu uma reputação de credibilidade que o tornou um dos atletas mais “comercializáveis” da história.
“Federer é totalmente livre de escândalos. Ele nunca diz a coisa errada. Comercialmente, ele foi um dos melhores do tênis”, afirmou Bob Dorfman, analista esportivo.
Um dos pontos de virada em sua fortuna ocorreu em 2018, quando a japonesa Uniqlo ofereceu a Federer um contrato de US$ 300 milhões por 10 anos, sem qualquer cláusula vinculada à continuidade da carreira. Ou seja, mesmo aposentado, Federer continuaria recebendo integralmente.
Apesar de contratos milionários, o maior ganho financeiro de Federer veio de um investimento estratégico.
Sua esposa comprou um par de tênis da On Holding AG, marca suíça de corrida fundada em 2010. Federer se encantou com a proposta da empresa e acabou adquirindo 3% da companhia.
A On se tornou um fenômeno global no segmento esportivo e hoje vale cerca de US$ 17 bilhões, o que significa que a participação de Federer equivale a, pelo menos, US$ 500 milhões — quase metade de sua fortuna.
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De acordo com a Bloomberg, Federer se junta a uma lista restrita de ícones esportivos que acumularam fortunas bilionárias:
Mesmo após a aposentadoria, Federer evita se expor de forma exagerada. Ele mantém compromissos com a Uniqlo, participa de eventos esportivos e segue construindo sua imagem como embaixador do tênis.
Recentemente, lançou uma nova coleção de roupas em Paris e participou da abertura da tradicional corrida de resistência de Le Mans, na França.
💲 Para os especialistas, Federer transformou sua carreira em um modelo de longevidade e gestão de imagem, consolidando-se não apenas como um ícone do esporte, mas também como um dos atletas mais bem-sucedidos financeiramente da história.
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