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Apesar da seca de IPOs, a bolsa brasileira ganhará uma nova empresa na próxima segunda-feira (10). É que o grupo de educação Vitru Educação (VTRU) vai migrar as suas ações da Nasdaq, em Nova York, para a B3.
🎓 A operação é inédita na bolsa brasileira e é fruto de uma reorganização societária anunciada pela empresa em 2023. Com essa reorganização, a Vitru Brasil incorporou a sua controlada, a Vitru Limited, que está listada na Nasdaq desde 2020.
Com a incorporação reversa, a base acionária da Vitru será trazida para o Brasil. As ações da Vitru entram em negociação na B3 na próxima segunda-feira (10), com o nome de pregão VITRUEDUCA e o código VTRU3.
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Ao anunciar a intenção de trazer suas ações para o Brasil, em setembro de 2023, a Vitru disse que, embora tenha se beneficiado da listagem na Nasdaq nos últimos anos, a listagem da B3 poderia atrair uma quantidade maior de investidores individuais e fundos de investimento brasileiros que tinham dificuldade em negociar suas ações. "Esses fatores podem, por fim, resultar no aumento da liquidez das nossas ações", afirmou, à época.
📉 As ações da Vitru caíram cerca de 42% na Nasdaq neste ano de 2024. Nesta sexta-feira (7), último dia útil antes da migração para a B3, o papel fechou a US$ 9,07. Isto é, cerca de R$ 48,50 na cotação atual.
A Vitru será listada no Novo Mercado da B3, o segmento de mais alto padrão de governança corporativa da bolsa brasileira.
A Vitru Educação conta com mais de 900 mil alunos no Brasil, por meio das instituições de ensino superior Uniasselvi e Unicesumar, que contam com unidades nos estados de Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul, além de cursos a distância.
No seu site, a Vitru diz ter 2.464 polos de ensino a distância espalhados por todos os estados brasileiros e mais de 800 cursos de graduação, pós-graduação, técnicos e profissionalizantes.
No primeiro trimestre de 2024, a Vitru teve um lucro líquido ajustado de R$ 35,3 milhões, 56,8% menor que o do mesmo período de 2023. A empresa creditou o resultado ao aumento das despesas financeiras com debêntures.
A receita líquida, por outro lado, subiu 13,5% no período, para R$ 504,3 milhões, puxada pelo aumento do número de alunos matriculados e do ticket médio do segmento de Graduação EAD.
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