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A confiança do consumidor brasileiro recuou em outubro, segundo dados divulgados pela FGV (Fundação Getulio Vargas) nesta sexta-feira (25). O ICC (Índice de Confiança do Consumidor) registrou queda de 0,7 ponto, situando-se em 93,0 pontos.
📊 Essa retração interrompe uma sequência de quatro meses de crescimento consecutivo. No entanto, ao se considerar as médias móveis trimestrais, observa-se estabilidade no índice, que permanece em 93,3 pontos.
De acordo com análise da economista Anna Carolina Gouveia, do FGV/Ibre, o Índice de Confiança do Consumidor encontra-se em um processo de ajuste das expectativas para os próximos meses.
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A especialista destaca que, no período, apenas o indicador que avalia a percepção atual sobre a economia apresentou crescimento, corroborando a lenta e gradual melhora das condições econômicas presentes
🗣️ A economista observou ainda que o padrão de queda foi semelhante entre os diferentes níveis de renda, sendo a deterioração das expectativas futuras o principal fator desencadeante desse movimento. Contudo, houve uma exceção: os consumidores com renda entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00 apresentaram resultados positivos no período.
Segundo o índice, o recuo do índice de confiança em outubro foi motivado integralmente pela deterioração das perspectivas futuras. Em contrapartida, a avaliação dos consumidores em relação à situação econômica presente apresentou crescimento no período.
O IE (Índice de Expectativas) experimentou uma queda de 2,5 pontos no mês de outubro, situando-se em 99,7 pontos. Essa retração interrompe uma sequência de quatro meses consecutivos de crescimento. Em contrapartida, o ISA (Índice da Situação Atual) apresentou um avanço de 2,0 pontos, atingindo 83,7 pontos. Este último resultado representa o maior nível desde dezembro de 2014, quando alcançou 86,8 pontos.
💬 O principal fator responsável pela diminuição da confiança do consumidor em outubro foi a piora nas expectativas quanto às finanças familiares nos próximos meses. O indicador que mede esse aspecto registrou uma queda de 2,8 pontos, alcançando 103,8 pontos, o menor valor desde junho deste ano.
Paralelamente, os indicadores que avaliam a intenção de compra de bens duráveis e as perspectivas para a economia nos próximos meses registraram quedas de 2,1 e 2,3 pontos, atingindo, respectivamente, 88,0 e 107,3 pontos. Por outro lado, o crescimento do Índice da Situação Atual foi impulsionado por aumentos em ambos os seus componentes.
Já o índice que avalia a percepção das famílias sobre suas finanças pessoais apresentou um avanço de 3,4 pontos, atingindo 73,3 pontos, após três meses de decréscimo consecutivo. Em contrapartida, o indicador que mensura a percepção sobre a economia local registrou um aumento de 0,6 ponto, alcançando 94,4 pontos, o maior nível desde julho de 2014, quando atingiu 95,5 pontos.
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