Valorização de até 900%: Quais empresas na B3 mais sobem no Lula 3
Einar Rivero, CEO da Elos Ayta, elabora estudo que aponta quais ações brasileiras mais se deram bem nos últimos 3 anos.
O Grupo Comporte arrematou três linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) pelo prazo de 25 anos. A decisão saiu nesta sexta-feira (28), depois de um leilão realizado na sede da B3, em São Paulo.
🚈 A empresa vencedora ofereceu um desconto de 2,5% nas contraprestações que o governo de São Paulo deverá pagar mensalmente. A estimativa é que o desembolso estatal fique na faixa de R$ 1,5 bilhão por ano.
Em contrapartida, será responsável pelas linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, que circulam pela Região Metropolitana de São Paulo. O leilão da CPTM contempla uma rede ferroviária com centenas de quilômetros, por onde trafegam mais de 1 milhão de pessoas por dia.
É também uma importante rota para quem vai viajar, pois inclui o Expresso Aeroporto, linha que liga o centro de São Paulo ao terminal aéreo internacional.
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Uma das empresas que concorriam era a CCR, já responsável por outras linhas do Metrô e da CPTM. A companhia, no entanto, saiu derrotada, depois de oferecer um deságio de 1,45%.
O Grupo Comporte não é novato em leilões de concessões feitos pelo governo de São Paulo. A holding já é responsável pelo Trem Intercidades, que deve ligar as cidades de São Paulo e Campinas.
O grupo foi criado por Nenê Constantino, fundador da companhia aérea Gol, em 2002 e mantém participações em diversas companhias. A maior parte do portfólio do Comporte está no setor de transporte, com destaque para empresas como Viação Piracicabana e Expresso União.
Com o leilão dessas linhas da CPTM, agora o estado é responsável por apenas 37 km, enquanto a iniciativa privada toma conta de 233 km. Essa foi uma promessa de campanha do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) que prometeu conceder todas as linhas à iniciativa privada durante a sua gestão.
Agora, apenas a linha 10-Turquesa, que liga o ABC ao centro de São Paulo, segue sob responsabilidade da empresa pública. No entanto, o ramal deve passar por leilão ainda neste ano, conforme cronograma do governo estadual.
Einar Rivero, CEO da Elos Ayta, elabora estudo que aponta quais ações brasileiras mais se deram bem nos últimos 3 anos.
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