Nessa época de
Black Friday e promoções, qual é o investidor que não gostaria de ter desconto na hora de acertar as contas com o leão da Receita Federal? Pelo menos pagar menos imposto na hora de investir no exterior já é possível aos brasileiros por meio dos
ETFs Irlandeses.
Falando assim, até parece que se trata de colocar dinheiro apenas em empresas da Irlanda, um paraíso fiscal na Europa. Só que é justamente aproveitando essa estrutura fiscal vantajosa que os
ETFs Irlandeses colocam o patrimônio dos cotistas para render mais na própria bolsa de valores dos Estados Unidos.
Logo, esses fundos de investimento da Irlanda reduzem os impostos sobre
dividendos em dólar para investidores estrangeiros, incluindo brasileiros, em comparação aos existentes
ETFs Americanos, os quais retêm cerca de 30% de impostos sobre dividendos. Os
ETFs Irlandeses têm taxação de apenas 15% sobre os dividendos recebidos por empresas na bolsa de valores americana.
Segundo a Nord Investimentos, essa diferença tributária pode representar uma economia significativa para investidores brasileiros, permitindo um retorno líquido superior ao longo do tempo.
Outra vantagem importante dos
ETFs Irlandeses para investidores internacionais é a isenção do
imposto de herança dos EUA, que incide sobre ativos americanos em caso de falecimento do investidor.
"Diferente dos
ETFs Americanos, que estão sujeitos a uma taxa que pode atingir até 40% sobre o valor dos ativos herdados, os
ETFs Irlandeses não estão submetidos a essa tributação, independentemente da nacionalidade do investidor", explica a consultoria de investimentos.
ETFs Irlandeses na prática
Talvez você encontre os
ETFs Irlandeses em sua corretora de valores internacional de preferência sob a denominação
UCITIS ETFs, como é o caso da Avenue, que se tornou a primeira corretora a disponibilizar esses fundos de índices no Brasil. Outra opção é a Interactive Brokers, corretora também bastante popular entre os brasileiros.
Na prática, os brasileiros precisam se habituar com os novos códigos dos
ETFs Irlandeses caso queiram continuar investindo nas grandes empresas dos EUA, com mais eficiência fiscal.