O último Boletim Focus, publicado pelo Banco Central, mostra que o mercado financeiro prevê que a inflação acumulada de 2025 vai terminar abaixo de 5%. Isso mostra que a pressão monetária tem surtido efeito e que, no final, os investidores podem terminar com rendimentos de até 10% direto na conta.
Isso porque, hoje, a maioria dos produtos de renda fixa está atrelado ao CDI, que segue de perto a taxa básica de juros. Desta forma, descontada a inflação, o juro real dos aportes é de 10% no ano.
Essa situação fica ainda melhor, considerando que há várias opções de bancos e fintechs que oferecem rendimentos superiores ao 100% do CDI. É o caso do Nubank que chega a pagar até 120% para alguns grupos de correntistas.
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“O investidor deve ter um cenário favorável nos próximos meses com Selic fixada em um alto patamar e inflação controlada”, afirma Felipe Pagano, da Peak Invest, em entrevista ao Estadão.
Os investidores devem, portanto, começar a pensar nos próximos passos para seus investidores, já que o aperto ciclo de alta de juros terminou. Ainda não há data oficial, mas o BC pode começar a cortar a Selic nas próximas reuniões, o que vai diminuir a porcentagem paga aos rendimentos destes investidores.
Os papéis atrelados ao IPCA ou os prefixados podem começar a fazer mais sentido neste momento. Enquanto o primeiro protege da inflação, o segundo garante um percentual fixado já no momento da aplicação.
Metal precioso se valoriza quase +30% no ano, ao passo que o dólar tem a maior queda anual desde 2016.
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