Com alta no preço do azeite, cesta de Natal sobe 9% em 2024

Carnes também subiram no acumulado do ano

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Publicado em 20/11/2024 às 07:00h - Atualizado 2 dias atrás Publicado em 20/11/2024 às 07:00h Atualizado 2 dias atrás por Wesley Santana
(Imagem: Shutterstock)

Um levantamento feito pela Fipe mostrou que a cesta de Natal em 2024 está 9,16% mais cara em comparação com o ano passado. O preço médio medido em novembro foi de R$ 439,30 ante os R$ 402,45 anteriores.

🍗 Entre os itens que mais tiveram aumento em doze meses, se destaca o azeite de oliva que subiu 21,3% no período. Nos supermercados pelo país, é difícil encontrar o produto extra virgem por menos de R$ 30.

Outro item que pesou na conta foi o lombo de porco que apresentou uma variação de 19,7% no preço por quilo. Suco de laranja (16%), azeitonas (%), palmito (8%) e vinho (8%) também lideram entre as maiores altas.

Por outro lado, houve uma redução de 1,6% no preço do panetone de frutas e de 2,1% no macarrão espaguete. A garrafa de champanhe ficou no mesmo preço do fim de 2023, ainda de acordo com dados do Instituto.

“Os eventos climáticos de setembro e outubro, especialmente um setembro muito mais seco do que o normal, com diversas queimadas, prejudicaram a produtividade do campo e isso afetou fortemente os preços das carnes”, diz Guilherme Moreira, coordenador da pesquisa.

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Calendário de fim de ano

Os meses de novembro e dezembro são bastante agitados para o varejo brasileiro com muitas datas especiais. O Natal é só um dos eventos mais esperados do ano, mas o comércio ainda conta com a Black Friday e o Ano Novo.

Por isso, é importante estar atento aos golpes que ocorrem sobretudo nas compras online. A Federação Brasileiro de Bancos alerta para que os consumidores redobrem a atenção neste período do ano.

“Nesta época do ano, são comuns abordagens de criminosos com páginas falsas que simulam e-commerce; promoções inexistentes enviadas por e-mails, SMS e mensagens de WhatsApp, e a criação de perfis falsos que investem em mídia para aparecer em páginas e stories de redes sociais, inclusive com depoimentos falsos de compradores”, alerta Adriano Volpini, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes.