CNH Industrial (CHI) registra alta de 4% no 4º tri, com lucro líquido de US$ 617 mi

A empresa, no entanto, teve recuo de 5% na receita

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Publicado em 14/02/2024 às 13:07h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 14/02/2024 às 13:07h Atualizado 1 mês atrás por Jennifer Neves
CNH Industrial - Shutterstock

💸 A CNH Industrial (CNHI), fabricante de máquinas norte-americana, registrou lucro líquido de US$ 617 milhões no quarto trimestre de 2023, o que representa US$ 0,46 por ação. A empresa teve alta de 4% comparado com o mesmo período do ano anterior, quando o lucro líquido foi de US$ 592 milhões, ou US$ 0,43 por ação.

No entanto, a receita teve recuo de 5% em relação ao último trimestre do ano passado, com resultado de US$ 6 bilhões. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos e amortizações) ajustado das atividades industriais chegou a US$ 696 milhões, alta de 2,35% ante mesmo período do ano anterior.

As vendas de equipamentos agrícolas tiveram queda de 8%, caindo de US$ 5,3 bilhões para US$ 4,9 bilhões.

Na América do Norte, o volume industrial da empresa cresceu 19% no quarto trimestre de 2023. Na Europa, Oriente Médio e África, a demanda por tratores aumentou 5%; e de e colheitadeiras diminuiu 20%.

Segundo a companhia, na América do Sul, as demandas por tratores e colheitadeiras diminuíram 8% e 13%, respectivamente.

Acumulado de 2023

Para o acumulado do ano fiscal de 2023, a CNH Industrial elevou o lucro líquido de US$ 2 bilhões de 2022 para US$ 2 bilhões em 2023. O lucro líquido ajustado foi de US$ 2 bilhões, aumento de 15% em relação ao ano anterior. Já a receita subiu 3% na mesma comparação, para US$ 22 bilhões. O Ebtida no ano fiscal ficou em US$ 2,7 bilhões, alta de 12,2% ante 2022.

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Em comunicado ao mercado, o CEO Scott W. Wine afirmou que há dois anos, a empresa estabelece metas “ambiciosas” de margem para os segmentos de Agricultura e Construção, as quais alcançaram mais cedo do que o planejado. "Com mercados finais mais desafiadores no quarto trimestre, contribuições robustas do nosso foco na redução de custos e execução comercial disciplinada impulsionaram a expansão das margens, e continuaremos agressivos nessas frentes no futuro", afirmou.

Para 2024, a empresa diz esperar um volume de vendas mais baixo no varejo ante o ano anterior, tanto no mercado de equipamentos agrícolas, quanto no de construção. Para o segmento agrícola, as vendas líquidas devem cair entre 8% e 12%, enquanto a margem Ebita ajustada do segmento foi prevista entre 14% e 15%.

Quanto ao fluxo de caixa livre, a projeção é de geração de caixa está entre US$ 1,2 bilhão e $1,4 bilhão no ano.