Cielo (CIEL3): ICVA mostra crescimento de 1,1% do varejo em dezembro

Na contramão, descontada a inflação, vendas no 4T23 caíram 0,7% em relação ao mesmo trimestre de 2022

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Publicado em 09/01/2024 às 09:45h - Atualizado 2 meses atrás Publicado em 09/01/2024 às 09:45h Atualizado 2 meses atrás por Juliano Passaro
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🛍️ A Cielo (CIEL3) divulgou o ICVA (Índice Cielo de Varejo Ampliado) referente ao mês de dezembro de 2023. Segundo a empresa, as vendas no varejo no período cresceram 1,1%, descontada a inflação, em comparação a dezembro de 2022. 

🛒 Os setores que mais se destacaram no mês do Natal foram os de Supermercados e Hipermercados (bens não duráveis), além de Óticas e Joalherias (bens duráveis e semiduráveis).

O macrosetor de bens não duráveis cresceu 2,3% em dezembro, enquanto o de bens duráveis e semiduráveis avançou 0,9%.

Já o macrosetor de serviços registrou queda de 2,5%. Os principais responsáveis pelo resultado foram os bares e restaurantes.

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🗓️ A Cielo destacou que, no geral, efeitos do calendário prejudicaram o varejo em dezembro, que teve uma quinta-feira a menos e um domingo a mais, que é considerado um dia de menor movimento para o comércio, em relação ao mesmo mês de 2022. 

"O mês de dezembro ficou marcado pela deflação em importantes segmentos do Varejo, como Supermercados e Hipermercados e Móveis, Eletro e Depto, justamente os que mais contribuíram para o crescimento", afirmou Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo, em comunicado da empresa. 

“O resultado poderia ser mais positivo se o dia 24, que costuma ser de forte impacto nas vendas, não tivesse caído num domingo. Esse fator atingiu especialmente lojas de rua. Sabemos que boa parte delas funciona parcialmente ou nem chega a abrir as portas no domingo”, complementou Alves. 

Vendas no 4T23 caíram, aponta índice da Cielo 📉

Segundo a Cielo, as vendas no 4º trimestre de 2023 tiveram queda de 0,7%, já descontada a inflação, em relação ao mesmo intervalo de 2022. 

No segundo semestre de 2023, o faturamento do varejo também foi menor, registrando queda de 1% ante o mesmo semestre de 2022. 

Além disso, ao considerar o resultado anual deflacionado do varejo, houve redução de 0,6% nas vendas em relação ao ano de 2022.