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A China iniciou, nesta terça-feira (29), uma nova rota direta para a América do Sul, segundo a TV estatal CCTV. O transporte de mercadorias seria feito entre o porto de Guangzhou, no norte do país, para Chancay, no Peru.
🛳 O porto em questão começou a funcionar há poucos meses, já com a estratégia de fortalecer o comércio com a América Latina. A inauguração da rota acontece no meio da guerra comercial com os EUA.
O caminho até o Peru tem um percurso que demora cerca de 30 dias, mas reduz os custos logísticos em até 20%. O primeiro navio a trafegar pelo caminho foi o Cosco Volga, que tem 300 metros de comprimento e estava carregado com mais de 400 contêineres.
Ainda de acordo com a imprensa chinesa, o navio transporta eletrodomésticos, peças automotivas e outras commodities. A expectativa é que frutas, peixes e vinhos também possam trafegar pela nova rota futuramente.
Chancay foi inaugurado no fim do ano passado, sendo o primeiro porto inteligente e sustentável da América Latina. O sistema está localizado a apenas 70 quilômetros da capital Lima, que é também a maior cidade do país andino.
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O porto está adaptado para receber navios com mais de 20 metros de profundidade, o que poucos no mundo têm. O porto de Santos, maior do Brasil, por exemplo, ainda não está adaptado para receber este tipo de embarcação.
O terminal peruano foi viabilizado por investimentos chineses que somaram mais de US$ 3,5 bilhões por meio da estatal Cosco Shipping. Ele é parte do esforço do país asiático para integrar as economias emergentes às rotas comerciais já existentes.
O movimento está dentro da Iniciativa Cinturão e Rota, promulgada em 2013, com o objetivo de criar a nova Rota da Seda. Essa é uma referência a rede comercial que conectava diversos continentes ainda no século XV.
Além da América, o país também aportou recursos para a construção de portos em países como o Paquistão e a Grécia. Na África, tem apostado em redes ferroviárias para fazer o percurso interno do continente.
Desde 2023, o Brasil já conta com uma rota direta para este mesmo porto na China. Segundo as autoridades dos dois países, a inauguração do percurso reduziu em até 5 dias a circulação de mercadorias entre as duas economias que fazem parte do BRICS.
A inauguração do peruano surge como uma boa notícia para o mercado brasileiro que também pode ser beneficiado com a novidade. A expectativa é que, de algum modo, ele possa ser uma alternativa para as embarcações que hoje devem passar pelo Canal do Panamá ou pelo Cabo da Boa Esperança, no limite sul do continente africano
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