Entre mineradoras, Vale não é a única queridinha dos analistas; entenda
Projeção para CBA é bastante positiva entre os bancos e casas de análises.
🚨 A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) aprovou, em assembleia geral realizada na quinta-feira (24), uma redução de capital social no valor de R$ 401 milhões.
A medida tem como objetivo absorver prejuízos acumulados, sem impacto direto sobre o número de ações ou distribuição de recursos aos acionistas.
Com a operação, o capital social da companhia será reduzido de R$ 4,955 bilhões para R$ 4,554 bilhões.
Diferentemente de movimentos de devolução de capital, esse tipo de ajuste é meramente contábil.
A redução não resultará em cancelamento de ações nem em restituição de valores aos investidores.
Segundo a empresa, o objetivo da operação é reequilibrar o balanço patrimonial da companhia, um movimento comum em empresas que acumulam prejuízos e desejam restabelecer sua capacidade de distribuir dividendos futuros.
A redução de capital estava condicionada a duas autorizações:
Ambas as aprovações foram obtidas, segundo comunicado enviado ao mercado.
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A decisão mostra um movimento da CBA para fortalecer sua estrutura financeira e preparar o terreno para um possível retorno ao lucro e à distribuição de proventos no futuro.
Embora não envolva pagamento imediato aos acionistas, a redução de capital pode ser um passo necessário para retomar a capacidade de geração de valor.
Em 2023, a CBA enfrentou uma série de desafios, incluindo preços pressionados do alumínio no mercado internacional e aumento nos custos de energia, o que impactou seus resultados.
📊Com a reorganização patrimonial, a expectativa é de maior flexibilidade financeira nos próximos trimestres.
Projeção para CBA é bastante positiva entre os bancos e casas de análises.
“O maior prejuízo no 4T23 é em função, principalmente do ajuste nos contratos futuros de energia”, afirma a empresa.