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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse, nesta sexta-feira (17), que o governo brasileiro precisa se esforçar para alcançar os objetivos fiscais determinados pelo Ministério da Fazenda. A fala foi dita durante o evento "E agora, Brasil?", organizado pelos jornais "O Globo" e "Valor Econômico", em São Paulo.
“Independentemente das dificuldades, é importante insistir na manutenção da meta fiscal”, disse Campos Neto.
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“A gente tem uma diferença grande entre a previsão do mercado e a meta do governo. Existe possibilidade de obter receitas com algumas correções de distorções”, complementou o presidente do BC.
Na última quinta-feira (16), o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, deputado Danilo Forte (União-CE), afirmou que o governo confirmou que desistiu oficialmente de enviar uma emenda alterando a meta fiscal de déficit zero para o ano que vem.
O presidente do Banco Central falou sobre o mercado de trabalho e destacou que enxerga resiliência neste quesito em todo o mundo.
“Não tem sobra de mão de obra no mercado. Em grande parte, estamos com um desemprego menor que antes da pandemia”, afirmou.
Apesar disso, Campos Neto ressaltou que o mercado de trabalho "apertado" pode ser um risco para a desinflação.
"Há uma subida de salários reais em alguns lugares, portanto, não vai haver uma grande desinflação de salários", disse o presidente da autarquia monetária.
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