Renda fixa isenta de IR está entre as captações favoritas das empresas em 2024
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima
A Câmara dos Deputados deve votar na próxima terça-feira (17) o projeto de lei que prevê a taxação das offshores e dos fundos de investimento exclusivos. A data foi acordada por líderes partidários.
“Para a semana que vem, o principal é votar a proposta das offshores, que vai trancar a pauta. Na terça, o relator vai apresentar suas ideias, tirar dúvidas e vamos apreciar à tarde”, afirmou nesta terça-feira (10), o presidente em exercício da Câmara, Marcos Pereira (Republicanos-SP).
Leia também: CPI das Pirâmides pede indiciamento de 45 pessoas
Havia a expectativa de que a tributação das offshores e dos fundos exclusivos fosse votada apenas na semana seguinte, porque o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), está em viagem internacional e só volta ao Brasil no dia 20. Contudo, líderes partidários decidiram antecipar a votação. A sessão deve ser conduzida, então, por Marcos Pereira.
O projeto de lei estava na pauta da Câmara na semana passada, mas sua votação foi adiada para que os deputados tivessem mais tempo para analisar o relatório final. O relator da matéria, deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), tentou incluir novas regras para o JCP (Juros Sobre Capital Próprio) no texto, mas não conseguiu chegar a um consenso. Por isso, apresentou um parecer tratando apenas das offshores e dos fundos exclusivos.
Pedro Paulo reduziu de 10% para 6% a alíquota de regularização dos recursos que hoje estão em fundos exclusivos e offshores. Contudo, manteve as demais propostas de tributação do governo.
Pelo texto que deve ir a votação na Câmara dos Deputados, os fundos de investimento fechados ficarão submetidos a uma tributação periódica de 15%. A alíquota, contudo, sobe para 20% nos fundos de curto prazo.
No caso das offshores, as pessoas físicas estarão isentas se tiverem uma renda no exterior de até R$ 6 mil por ano. A tributação começa em 15% para rendas entre R$ 6 mil e R$ 50 mil por ano e sobe para 22,5% para rendas superiores a R$ 50 mil.
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima
Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) da Marfrig supera ganho do Tesouro Direto