Caixa Seguridade (CXSE3) reafirma preparativos para oferta de ações

Expectativa é de que follow-on seja lançado após o balanço do 4º trimestre de 2024.

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Publicado em 04/02/2025 às 20:18h - Atualizado 6 horas atrás Publicado em 04/02/2025 às 20:18h Atualizado 6 horas atrás por Marina Barbosa
Caixa Seguridade deve lançar follow-on para se adequar às regras do Novo Mercado (Imagem: Shutterstock)

A Caixa Seguridade (CXSE3) parece estar prestes a lançar uma oferta subsequente de ações (follow-on) que pode movimentar até R$ 1,5 bilhão.

🏦 Em fato relevante publicado nesta terça-feira (6), a companhia disse que a sua controladora, a Caixa Econômica Federal, está realizando os trabalhos preparatórios para a consecução de eventual oferta.

Contudo, ressaltou que "a efetiva realização da Potencial Oferta depende de ato da Caixa, estando sujeito às condições de mercado e macroeconômicas, aos procedimentos inerentes à realização de ofertas públicas na forma da regulamentação vigente, além de outros fatores alheios à vontade da Caixa e da Companhia".

A declaração vem na esteira de novos rumores sobre o follow-on. De acordo com "O Estado de S. Paulo" e o "Valor Econômico", a oferta deve ser lançada logo depois da apresentação dos resultados do quarto trimestre de 2024 da Caixa Seguridade, previstos para o próximo dia 13 de fevereiro.

Se esse calendário for confirmado, a oferta da Caixa Seguridade pode ser a primeira do ano na B3. A bolsa brasileira não recebe ofertas subsequentes de ações desde outubro de 2024. O último follow-on foi da Eneva (ENEV3).

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Novo Mercado

📈 O follow-on vem sendo estruturado desde o final do ano passado, como uma forma de a companhia se enquadrar às regras do Novo Mercado da B3.

A B3 exige que as companhias listadas em segmentos especiais de negociação, como o Novo Mercado, mantenham ao menos 20% de suas ações em circulação no mercado.

Contudo, a Caixa Seguridade mantém apenas 17,25% das suas ações em negociação atualmente. Os outros 82,75% seguem com a Caixa Econômica Federal.

Diante disso, a oferta deve abranger cerca de 2,75% das ações, ou seja, o montante necessário para o atingimento do mínimo exigido. De acordo com avaliações do mercado, o follow-on deve movimentar até R$ 1,5 bilhão.