Caixa deve emitir títulos verdes no exterior, diz vice-presidente

Empresa também tem discutido o financiamento habitacional para 2025

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Publicado em 16/05/2024 às 15:26h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 16/05/2024 às 15:26h Atualizado 3 meses atrás por Wesley Santana

Nesta quinta-feira (16), o vice-presidente de sustentabilidade da Caixa Econômica Federal, Paulo Rodrigo de Lemos, informou que o banco deve emitir seus primeiros títulos verdes no exterior.

🌳 A informação foi dada durante uma coletiva de imprensa, na qual o executivo destacou que uma rodada de apresentações do produto deve acontecer já na próxima semana. O evento será realizado com equipes nos Estados Unidos e tem o objetivo de auferir o apetite dos investidores estrangeiros.

“Queremos fazer em breve essa emissão”, disse Lemos, sem definir uma data.

A Caixa também apresentou seu balanço do primeiro trimestre, onde reportou um lucro líquido de R$ 2,8 bilhões entre janeiro e março deste ano, avanço de 49% em relação ao mesmo período do ano passado. A margem financeira da estatal também subiu quase 10%, alcançando a marca de R$ 15,3 bilhões.

Apesar dos números animadores, a empresa tem tentado encontrar formas de colocar o financiamento habitacional nos eixos. O presidente Carlos Vieira afirmou que não sabe como será o serviço no próximo ano, já que a empresa passa por um problema em relação aos recursos usados para subsidiar os contratos.

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“Em 2024, a questão da habitação está resolvida. Em 2025, não sabemos", Vieira. “Estamos trabalhando no limite”, acrescentou.

Os números da habitação no primeiro trimestre foram positivos, ainda com o uso de recursos do FGTS e da poupança para garantir os pagamentos.

A carteira habitacional é a mais representativa entre os produtos oferecidos e cresceu 14,4% no intervalo de um ano, para R$ 754,3 bilhões. Ao todo, a empresa financiou 183,2 mil imóveis em todo o país.

Banco digital

📱 Na disputa por um espaço no segmento eletrônico, a Caixa também avalia formar uma parceria para criar um banco digital. “Consideramos formar uma joint venture", adiantou Vieira ao portal Inteligência Financeira.

Ao que tudo indica, as conversas ainda estão sendo iniciadas e não há, pelo menos no curto prazo, um modelo já definido de parceria. A empresa tem uma carteira de clientes que engloba 152 milhões de pessoas, entre consumidores da conta corrente e da poupança.