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Embora o principal índice dos fundos imobiliários apresenta valorização neste ano, esses ativos estão com grande dificuldade para captar mais recursos no mercado. O motivo? Em um ambiente de taxa de juros em 15% ao ano, os investidores estão preferindo aportar seus recursos na renda fixa.
Por isso, as gestoras estão tendo que encontrar formas de atingir um público maior, pensando na possibilidade de aumentar as captações. Uma dessas maneiras é o chamado fundo imobiliário com subclasse.
Essa característica permite que as gestoras ofereçam FIIs cada vez mais focados nos investidores, com adaptação aos perfis. Paladin, Fator Gestão e JGP são algumas das que já têm ou pensam em publicar ofertas com esse modelo de fundo.
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Os fundos com subclasses podem ser comercializados pelas gestoras desde 2023, quando a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) deu aval a isso. Na prática, eles se parecem muito com um FIDC (Fundos de Direitos Creditórios), já que conta com uma estrutura mais formal.
Desta forma, é possível apostar em prazos definidos, taxas de administração diferentes e até condições para alocação dos recursos.
“A queda das cotas deu origem a uma onda de FIIs com cara de renda fixa e que servem como substitutos das LCIs [letras de crédito imobiliário, emitidas pelos bancos e cujo prazo mínimo caiu em maio de nove para seis meses]”, diz André Freitas, sócio-fundador da Hedge. Thiago Lima, gestor de imobiliário da JGP, em entrevista ao Valor. “Elas conseguem criar instrumentos que se tornam quase uma renda fixa para o investidor que quer correr menos risco e para o de longo prazo, que busca ganho adicional”, completou.
A Fator espera lançar um subclasse nos próximos meses, oferecendo um retorno de IPCA mais 7,5% ao ano. A gestora tem planos de atingir a casa de R$ 100 milhões em captações com esse modelo.
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