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A Braskem (BRKM5) informou nesta segunda-feira (4) que trabalha para fechar de forma definitiva os poços de sal mantidos em Alagoas até 2025. Uma das antigas minas da companhia apresenta risco de colapso e colocou a cidade de Maceió em estado de emergência desde a última quinta-feira (30).
🗓️ Em comunicado ao mercado, a Braskem informou que suspendeu as atividades de extração de sal-gema em Alagoas em maio de 2019. A empresa disse ainda que, desde então, "vem adotando as medidas para o fechamento definitivo dos poços de sal". A conclusão dos trabalhos está prevista para meados de 2025.
Com 35 poços de sal em Alagoas, a Braskem afirmou ainda que 70% das ações do plano de fechamento definitivo das cavidades já teriam apresentado avanço. Veja a situação relatada pela companhia:
O risco de colapso que aflige a cidade de Maceió está na mina 18 da Braskem. Segundo a Defesa Civil da cidade, a mina afundou 1,77 metro desde a última terça-feira (28) e apresenta "risco iminente de colapso".
🚨 A Braskem disse que estava trabalhando nas "atividades preparatórias para o início do preenchimento da Cavidade 18" quando o risco de colapso foi identificado, há cerca de uma semana. Com o alerta, teve que suspender o trabalho.
"Foram registrados recentemente microssismos e movimentações de solo atípicas concentrados no local da Cavidade 18, tendo a Braskem paralisado preventivamente suas atividades de preenchimento de poços na área", afirmou.
Em comunicado ao mercado, a Braskem disse também que "os dados atuais de monitoramento demonstram que a condição de movimentação do solo segue concentrada na área da Cavidade 18".
🏠 A empresa destacou ainda que a área de risco mapeada pela Defesa Civil está integralmente desocupada. O processo de desocupação preventiva da área teve início em dezembro de 2019.
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Diante de comentários de que o possível colapso da mina abriria uma cratera do tamanho do estádio do Maracanã, a prefeitura da cidade disse também que a cavidade apresenta um volume de 116.000 m³, "o que seria 27 vezes menor do que o estádio, que tem um tamanho de 3.118.500 m³".
"É mera especulação calcularmos a área que seria afetada, pois estamos diante de um cenário inédito, jamais vivenciado no Brasil. Os dados não fazem essa previsão", declarou o coordenador-geral da Defesa Civil de Maceió, Abelardo Nobre.
Segundo a Defesa Civil de Maceió, a velocidade de afundamento da mina 18 marcou 0,25 centímetro por hora nesta segunda-feira (4). É um avanço menor que o 2,6 centímetros por hora calculado na sexta-feira (1º).
Apesar da redução, o órgão mantém o alerta máximo e indica que o risco de colapso persiste. "A recomendação é clara: a população não deve transitar na área desocupada até uma nova atualização da Defesa Civil", afirmou.
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