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Uma pesquisa conduzida pela Febraban (Federação dos Bancos) mostra que a maioria dos brasileiros está otimista para o ano de 2025. 75% dos entrevistados disseram que a vida pessoal, familiar e o país vão melhorar no próximo ano.
🔎 Apesar do otimista, sete em cada 10 brasileiros acreditam que a inflação e o custo de vida vai aumentar no próximo ano. O mesmo percentual aposta que haverá uma aceleração na taxa de juros, ainda de acordo com o levantamento Radar Febraban.
“Os sentimentos para 2024 e as perspectivas para 2025 carregam sentimentos de otimismo e cautela, que refletem o que ocorreu ao longo de todo ano. De um lado, o período que se encerra teve um viés positivo para as pessoas e as famílias, com a alta do emprego, mas também foi influenciado negativamente pela seca, queimadas e pelo noticiário de alta da Selic, dos juros e da inflação. Tudo isso teve particular impacto nas percepções sobre a economia entre o terceiro o último trimestre do ano”, aponta o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do IPESPE.
O levantamento questionou os brasileiros sobre a avaliação em relação ao ano de 2024. Também neste caso (80%) disseram que os diversos âmbitos da vida melhorar desde janeiro, enquanto 34% responderam que ficou igual.
Entre as áreas em que foram sentidas melhoras, os entrevistados disseram que houve melhora de emprego e renda (23%). Saúde e Educação aparecem na sequência, com 9% e 7% das respostas, respectivamente.
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Já em relação à piora, as áreas de Saúde (18%), Segurança (16%) e Inflação/custo de vida (12%) foram as mais citadas. Neste caso, como sempre indicado nos últimos anos, a prioridade para os brasileiros é a Saúde, com 1 em cada 3 sinalizando essa área.
A pesquisa da Febraban foi realizada entre os dias 5 e 9 de dezembro com participação de 2 mil pessoas em todas as cinco regiões do país. Este mapa é feito anualmente pela instituição para entender o sentimento da população em relação à economia do país.
📄 O último Boletim Focus divulgado pelo Banco Central mostra que a expectativa do mercado financeiro para a inflação no ano que vem é de 4,84%. A perspectiva dos agentes mostra uma aceleração do IPCA no fim do ano que vem em vista da deterioração do panorama fiscal do país.
Em relação ao PIB (Produto Interno Bruto), o Focus fala em um crescimento de 2,02% no acumulado de janeiro a dezembro. Já para a Selic, há uma perspectiva da taxa básica de juros terminar o ano em 14,75%.
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