Brasil vai enviar ajuda humanitária à Faixa de Gaza, anuncia Janja

O anúncio foi feito durante o encerramento do Fórum Mundial da Alimentação, promovido pela FAO, em Roma.

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Publicado em 19/10/2025 às 21:05h - Atualizado 6 horas atrás Publicado em 19/10/2025 às 21:05h Atualizado 6 horas atrás por Matheus Silva
Durante seu discurso, a primeira-dama também chamou atenção para o impacto das mudanças climáticas (Imagem: Shutterstock)
Durante seu discurso, a primeira-dama também chamou atenção para o impacto das mudanças climáticas (Imagem: Shutterstock)

🚨 A primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, anunciou nesta sexta-feira (18) que o Brasil enviará ajuda humanitária à Faixa de Gaza. 

A determinação partiu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e contempla o envio de alimentos, medicamentos e itens de primeira necessidade às vítimas do conflito no território palestino.

O anúncio foi feito durante o encerramento do Fórum Mundial da Alimentação, promovido pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), em Roma. 

Segundo Janja, diante do retorno de milhares de palestinos às ruínas de suas casas, é preciso mais do que solidariedade. 

“Eles precisam de ações concretas de apoio, tanto materiais quanto políticas, para garantir que o cessar-fogo acordado seja respeitado de forma definitiva”, afirmou.

Durante seu discurso, a primeira-dama também chamou atenção para o impacto das mudanças climáticas no acesso à alimentação. 

Eventos extremos como secas, enchentes e alterações nos ciclos de chuva, somados aos conflitos armados e deslocamentos forçados, têm agravado a insegurança alimentar em diversas regiões do mundo.

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“Seja por questões climáticas ou pela guerra, a desnutrição extrema tem levado à morte centenas de milhares de pessoas, principalmente crianças. A Palestina e o Sudão são exemplos claros do uso da fome como instrumento de opressão e dominação”, declarou.

Janja também criticou os países mais ricos, alegando que muitos não estão cumprindo suas promessas de financiamento a fundos e instituições multilaterais. 

Na visão dela, o corte de recursos internacionais destinados à ajuda humanitária tem aprofundado o cenário de crise global, especialmente nas regiões mais vulneráveis.

📈 “São crises que envergonham a humanidade, e que ainda enfrentamos com lentidão e falta de comprometimento real”, concluiu.