Brasil passa a ter o 2º maior juro real do mundo, veja ranking

O país apresenta a terceira maior taxa de juros real global, com 9,48% ao ano.

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Publicado em 12/12/2024 às 09:27h - Atualizado 3 minutos atrás Publicado em 12/12/2024 às 09:27h Atualizado 3 minutos atrás por Elanny Vlaxio
O Copom elevou a Selic para 12,25% ao ano (Imagem: Shutterstock)

A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de elevar a taxa Selic em 1 ponto percentual, fixando-a em 12,25% ao ano, reforçou a posição do Brasil como o segundo país com o maior juro real do mundo, superado apenas pela Turquia, segundo análise divulgada nesta quinta-feira (12).

Leia também: Copom indica que Selic pode chegar a 14,25% em março de 2025

📊 O ranking, elaborado pela consultoria MoneyYou, considera os 40 países mais relevantes do mercado global de renda fixa nas últimas duas décadas e meia, sendo referência no setor há 25 anos.

Considerando a inflação, o Brasil apresenta a terceira maior taxa de juros real global, com 9,48% ao ano. A Turquia lidera o ranking com 13,33%, seguida da Rússia (8,29%). Já ao analisar os juros nominais, sem considerar a inflação, o ranking se altera: a Turquia ocupa o primeiro lugar (50%), seguida da Argentina (32%), Rússia (21%) e Brasil (12%).

Veja o ranking:

1. Turquia 13,33%;

2. Brasil 9,48%;

3. Rússia 8,29%;

4. Colômbia 6,46%;

5. México 5,75%;

6. África do Sul 4,48%;

7. Indonésia 4,19%;

8. Filipinas 2,92%;

9. Índia 2,43%;

10. Hong Kong 2,13%;

11. Reino Unido 2,09%;

12. Hungria 1,87%;

13. Estados Unidos 1,65%;

14. Tailândia 1,43%;

15. Cingapura 1,33%;

16. Chile 1,30%;

17. Malásia 1,19%;

18. Austrália 1,18%;

19. Israel 1,17%;

20. Coreia do Sul 0,75%;

21. República Checa 0,58%;

22. França 0,47%;

23. Itália 0,41%;

24. Nova Zelândia 0,39%;

25. Áustria 0,30%;

26. Alemanha 0,29%;

27. Polônia 0,15%;

28. Argentina 0,07%;

29. China -0,03%;

30. Grécia -0,06%;

31. Espanha -0,22%;

32. Suíça -0,22%;

33. Portugal -0,23%;

34. Taiwan -0,57%;

35. Suécia -0,59%;

36. Canadá -0,77%;

37. Bélgica -1,14%;

38. Japão -1,45%;

39. Dinamarca -2,10%;

40. Holanda -3,92%;