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O Brasil aparece em uma posição um pouco melhor nesta última edição do relatório de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da ONU (Organização das Nações Unidas). Em 2023, o país latino conseguiu subir cinco posições em relação ao ano anterior, terminando o período em 84º lugar.
📈 Segundo a entidade, o IDH do Brasil no acumulado de 2023 foi de 0,786, em uma escala que vai de 0 a 1. Quanto mais próximo de 0, pior é a situação dos habitantes, enquanto quanto mais próximo de 1 a qualidade de vida é mais alta.
Ainda de acordo com o relatório, entre 2010 e 2023, houve um aumento médio anual de 0,38%, o que mostra o avanço da situação do Brasil, mesmo que de forma lenta. Com isso, o país agora ocupa o grupo dos países com desenvolvimento humano alto.
Como de praxe, a lista de melhores IDHs é liderada pelos países escandinavos que acumulam pontuações muito próximas de 1. É o caso da Islândia que agora figura em primeiro lugar com a maior pontuação do mundo, de 0,972.
A Suíça é outro país onde a qualidade de vida é extremamente alta, seguida da Noruega, Dinamarca, Alemanha e Suécia, que fecham o Top 5. Entre os países da América Latina, a melhor pontuação é do Chile (45º) com 0,878.
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Na outra ponta, o país com o menor IDH do mundo é o Sudão do Sul, que carrega uma taxa de apenas 0,388. Somália (0,404) e República Centro-Africana (0,414) aparecem na sequência fechando os três piores índices.
O relatório da ONU ainda mostra que o IDH médio global alcançou a casa de 0,756 no ano passado, o que representa um acréscimo de 0,53% em relação à última edição. Embora esse seja o melhor desempenho desde o início do acompanhamento, os analistas se preocupam com uma lenta aceleração que o desenvolvimento ocorre.
“Na verdade, é o progresso mais lento na história, se não considerarmos o período de declínio do IDH [devido à pandemia de covid-19]. Se continuássemos a ter o progresso que tínhamos antes de 2020, estaríamos vivendo em um índice de desenvolvimento muito alto em 2030. Mas a tendência agora é que [o progresso] achatou um pouco e esta marca de viver num Índice de Desenvolvimento Humano muito elevado foi adiada por décadas”, disse Pedro Conceição, em entrevista à Agência Brasil.
País | Pontuação
1 | Islândia | 0,972
2 | Noruega | 0,970
2 | Suíça | 0,970
4 | Dinamarca | 0,962
5 | Alemanha | 0,959
5 | Suécia | 0,959
7 | Austrália | 0,958
8 | Hong Kong, China (RAE) | 0,955
8 | Países Baixos | 0,955
10 | Bélgica | 0,951
11 | Irlanda | 0,949
12 | Finlândia | 0,948
13 | Singapura | 0,946
13 | Reino Unido | 0,946
15 | Emirados Árabes Unidos | 0,940
16 | Canadá | 0,939
17 | Liechtenstein | 0,938
17 | Nova Zelândia | 0,938
17 | Estados Unidos | 0,938
20 | Coreia do Sul | 0,937
45 | Chile | 0,878
47 | Argentina | 0,865
48 | Uruguai | 0,862
84 | Brasil | 0,786
173 | Benim | 0,515
174 | Guiné-Bissau | 0,514
175 | Djibuti | 0,513
176 | Sudão | 0,511
177 | Libéria | 0,510
178 | Eritreia | 0,503
179 | Guiné | 0,500
180 | Etiópia | 0,497
181 | Afeganistão | 0,496
182 | Moçambique | 0,493
183 | Madagáscar | 0,487
184 | Iêmen | 0,470
185 | Serra Leoa | 0,467
186 | Burquina Faso | 0,459
187 | Burundi | 0,439
188 | Mali | 0,419
188 | Níger | 0,419
190 | Chade | 0,416
191 | República Centro-Africana | 0,414
192 | Somália | 0,404
193 | Sudão do Sul | 0,388
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