Brasil ganha cinco posições no ranking de IDH e chega ao 84º lugar; veja lista

Islândia tem o melhor desempenho, enquanto Sul do Sudão carrega o pior índice

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Publicado em 06/05/2025 às 12:33h - Atualizado 4 minutos atrás Publicado em 06/05/2025 às 12:33h Atualizado 4 minutos atrás por Wesley Santana
IDH mede a qualidade de vida em todos os países do mundo (Imagem: Shutterstock)

O Brasil aparece em uma posição um pouco melhor nesta última edição do relatório de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da ONU (Organização das Nações Unidas). Em 2023, o país latino conseguiu subir cinco posições em relação ao ano anterior, terminando o período em 84º lugar.

📈 Segundo a entidade, o IDH do Brasil no acumulado de 2023 foi de 0,786, em uma escala que vai de 0 a 1. Quanto mais próximo de 0, pior é a situação dos habitantes, enquanto quanto mais próximo de 1 a qualidade de vida é mais alta.

Ainda de acordo com o relatório, entre 2010 e 2023, houve um aumento médio anual de 0,38%, o que mostra o avanço da situação do Brasil, mesmo que de forma lenta. Com isso, o país agora ocupa o grupo dos países com desenvolvimento humano alto.

Como de praxe, a lista de melhores IDHs é liderada pelos países escandinavos que acumulam pontuações muito próximas de 1. É o caso da Islândia que agora figura em primeiro lugar com a maior pontuação do mundo, de 0,972.

A Suíça é outro país onde a qualidade de vida é extremamente alta, seguida da Noruega, Dinamarca, Alemanha e Suécia, que fecham o Top 5. Entre os países da América Latina, a melhor pontuação é do Chile (45º) com 0,878.

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Na outra ponta, o país com o menor IDH do mundo é o Sudão do Sul, que carrega uma taxa de apenas 0,388. Somália (0,404) e República Centro-Africana (0,414) aparecem na sequência fechando os três piores índices.

O relatório da ONU ainda mostra que o IDH médio global alcançou a casa de 0,756 no ano passado, o que representa um acréscimo de 0,53% em relação à última edição. Embora esse seja o melhor desempenho desde o início do acompanhamento, os analistas se preocupam com uma lenta aceleração que o desenvolvimento ocorre.

“Na verdade, é o progresso mais lento na história, se não considerarmos o período de declínio do IDH [devido à pandemia de covid-19]. Se continuássemos a ter o progresso que tínhamos antes de 2020, estaríamos vivendo em um índice de desenvolvimento muito alto em 2030. Mas a tendência agora é que [o progresso] achatou um pouco e esta marca de viver num Índice de Desenvolvimento Humano muito elevado foi adiada por décadas”, disse Pedro Conceição, em entrevista à Agência Brasil.

Veja os principais IDHs do mundo

País | Pontuação

1 | Islândia | 0,972

2 | Noruega | 0,970

2 | Suíça | 0,970

4 | Dinamarca | 0,962

5 | Alemanha | 0,959

5 | Suécia | 0,959

7 | Austrália | 0,958

8 | Hong Kong, China (RAE) | 0,955

8 | Países Baixos | 0,955

10 | Bélgica | 0,951

11 | Irlanda | 0,949

12 | Finlândia | 0,948

13 | Singapura | 0,946

13 | Reino Unido | 0,946

15 | Emirados Árabes Unidos | 0,940

16 | Canadá | 0,939

17 | Liechtenstein | 0,938

17 | Nova Zelândia | 0,938

17 | Estados Unidos | 0,938

20 | Coreia do Sul | 0,937

45 | Chile | 0,878

47 | Argentina | 0,865

48 | Uruguai | 0,862

84 | Brasil | 0,786

173 | Benim | 0,515

174 | Guiné-Bissau | 0,514

175 | Djibuti | 0,513

176 | Sudão | 0,511

177 | Libéria | 0,510

178 | Eritreia | 0,503

179 | Guiné | 0,500

180 | Etiópia | 0,497

181 | Afeganistão | 0,496

182 | Moçambique | 0,493

183 | Madagáscar | 0,487

184 | Iêmen | 0,470

185 | Serra Leoa | 0,467

186 | Burquina Faso | 0,459

187 | Burundi | 0,439

188 | Mali | 0,419

188 | Níger | 0,419

190 | Chade | 0,416

191 | República Centro-Africana | 0,414

192 | Somália | 0,404

193 | Sudão do Sul | 0,388