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🇻🇪 Em meio a um processo eleitoral conturbado na Venezuela, o governo brasileiro emitiu uma nota expressando preocupação com o pleito. A principal candidata escolhida pela oposição para enfrentar Nicolás Maduro não conseguiu se registrar no sistema eleitoral.
Maria Carina Machado venceu as eleições primárias, mas foi impedida pela Justiça de disputar a presidência. Os partidos indicaram, então, Corina Yoris para a vaga, mas a historiadora não conseguiu se registrar antes do prazo final -que era esta terça-feira (27)- e alegou problemas no sistema de cadastros.
"Com base nas informações disponíveis, observa que a candidata indicada pela Plataforma Unitaria, força política de oposição, e sobre a qual não pairavam decisões judiciais, foi impedida de registrar-se, o que não é compatível com os acordos de Barbados. O impedimento não foi, até o momento, objeto de qualquer explicação oficial”, disse o Itamaraty.
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O Acordo de Barbados foi um documento, assinado em 2023 pelo governo e a oposição, para a execução de eleições limpas e justas neste ano. O tratado teve mediação da Noruega e esforço de países vizinhos, como Brasil e Colômbia.
Se o pleito acontecesse hoje, o candidato oposicionista seria Manuel Rosales, governador do estado de Zulia, que não tem apoio das primeira e segunda indicadas.
As eleições presidenciais venezuelanas estão marcadas para 28 de julho, quando a população deve escolher quem vai comandar o país pelos próximos oito anos. Se Nicolás Maduro lograr êxito, ele deve iniciar o terceiro mandato seguido como presidente do país latino.
"O Brasil reitera seu repúdio a quaisquer tipos de sanção que, além de ilegais, apenas contribuem para isolar a Venezuela e aumentar o sofrimento do seu povo", finaliza o posicionamento brasileiro.
✍ O governo da Venezuela não avaliou o comunicado do Brasil como sendo de bom tom, e logo emitiu uma resposta de repúdio. Parece ter sido escrito pelos Estados Unidos, diz o texto divulgado na manhã desta quarta (27).
“A Venezuela repudia a declaração cinzenta e intrometida, redigida por funcionários do Itamaraty, que parece ter sido ditada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos, onde são emitidos comentários carregados de profunda ignorância e ignorância sobre a realidade política na Venezuela”, disse o escritório de Maduro.
Por outro lado, a nota agradece à solidariedade do presidente Lula. “O governo bolivariano aprecia as expressões de solidariedade do presidente Lula da Silva que, direta e inequivocamente, condenou o bloqueio criminoso e as sanções que os Estados Unidos impôs ilegalmente para prejudicar o nosso povo".
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