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📉 A tarifa de 50% imposta nessa quarta-feira (9) pelo presidente dos EUA, Donald Trump, aos produtos brasileiros é, até agora, a mais alta entre as novas medidas tarifárias divulgadas pelo presidente dos EUA. Na última segunda-feira (7), Trump iniciou o envio de cartas alertando países sobre a aplicação das tarifas a partir de 1º de agosto, caso não haja um acordo comercial com os EUA. Naquele dia, 14 nações foram notificadas.
Nesta quarta-feira (9), uma nova rodada de oito países foi informada: Argélia, Brasil, Brunei, Filipinas, Iraque, Líbia, Moldávia e Sri Lanka. Trump definiu, de forma geral, tarifas mínimas de importação que variam entre 20% e 50%, conforme o país. Dentre os países já notificados, o Brasil foi o que recebeu a tarifa mais alta e Filipinas a menor, com 20%.
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🗣️ Em carta com a medida enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Trump cita Jair Bolsonaro (PL) e descreve o julgamento do ex-presidente no STF (Supremo Tribunal Federal) como “uma vergonha internacional”. Ele disse ainda que a medida foi tomada "devido aos ataques insidiosos do Brasil contra eleições livres e à violação fundamental da liberdade de expressão dos americanos".
Em resposta ao anúncio, o presidente Lula afirmou que o Brasil recorrerá à Lei da Reciprocidade Econômica (nº 15.122/2025). “Qualquer medida de elevação de tarifas de forma unilateral será respondida à luz da Lei brasileira de Reciprocidade Econômica”, disse Lula em nota publicada em sua página no X.
💬 Aprovada pelo Congresso em abril, a lei surgiu como resposta ao Dia da Libertação, em 2 de abril, quando Trump anunciou tarifas unilaterais a diferentes países. O Brasil foi então taxado em 10%. Lula ainda destacou que o Brasil possui instituições independentes e reafirmou que não aceitará ser "tutelado por ninguém".
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