Pai de todos os indicadores de economia no mundo rouba a cena na semana
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O Brasil registrou a criação de 220.844 vagas de trabalho com carteira assinada em agosto, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Com isso, passa a acumular um saldo positivo de 1.388.062 empregos formais em 2023.
O Caged considera o saldo líquido entre as contratações e os desligamentos do mercado de trabalho formal. O saldo positivo de agosto, por exemplo, foi resultado de um total de 2.099.211 admissões e 1.878.367 desligamentos, segundo dados publicados nesta segunda-feira (2) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O saldo de 220.844 vagas em agosto ficou acima da expectativa do mercado, que projetava uma criação de pouco mais de 170.000 vagas. Contudo, é 23% menor do saldo registrado no mesmo mês de 2022, que foi de 288.096 postos de trabalho.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse, por sua vez, que o resultado confirma uma tendência de resultados mensais positivos em 2023. O último resultado negativo do Caged foi em dezembro de 2022.
O saldo do Caged, por sinal, foi positivo em todos os 27 estados brasileiros e nas cinco atividades econômicas avaliadas pelo governo. O destaque, contudo, foi do estado de São Paulo, com 65.462 postos de trabalho, e do setor de serviços, que gerou 114.439 empregos formais.
Além disso, o ministro falou no “início de um processo de crescimento da massa salarial”, que seria resultado de medidas como a elevação do salário mínimo. Segundo o Caged, o salário médio real de admissão do mercado de trabalho formal foi de R$2.037,90 em agosto. O valor é R$1,27 maior que o de julho e R$ 8,96 superior ao do mesmo mês de 2022.
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) espera fechar o ano de 2023 com a criação de 2 milhões de empregos formais. A projeção envolve a criação de aproximadamente mais 612 mil vagas com carteira assinada até o fim do ano.
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5% das vagas serão reservadas para pessoas com deficiência e 20% para candidatos negros.