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Nesta quarta-feira (1º), o Brasil assumiu a presidência do grupo econômico Brics. O mandato do país latino acontece sob o lema: Fortalecendo a Cooperação do Sul Global por uma Governança mais Inclusiva e Sustentável.
🌎 A presidência acontece logo na sequência da admissão de novos membros plenos para compor o grupo. Agora, o bloco é composto por: África do Sul, Arábia Saudita, Brasil, China, Egito, Etiópia, Irã, Índia e Rússia.
O mandato também coincide com a COP30 (30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima), marcada para novembro de 2024, na cidade de Belém, no Pará. Também começa apenas um mês depois da realização da Cúpula do G20, sediada no Rio de Janeiro.
Para o mandato à frente do Brics, o governo brasileiro tem uma estratégia de cinco pontos principais:
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"Como país anfitrião, o Brasil é responsável por organizar e coordenar as reuniões dos grupos de trabalho que compõem o agrupamento e reúnem representantes dos países membros para debater as prioridades da presidência de turno. Para isso, há mais de 100 reuniões previstas para acontecer entre fevereiro e julho, em Brasília. Já a Cúpula do BRICS, espaço de deliberação entre chefes de Estado e Governo, está programada inicialmente para julho, no Rio de Janeiro. A duração do mandato brasileiro é de um ano e se encerra em 31 de dezembro de 2025”, explica o Itamaraty.
🛃 Outro evento que coincide com o mandato do Brasil na presidência do bloco é a chegada de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos pela segunda vez. O presidente eleito tem ameaçado impor novas tarifas a diversos países, incluindo aos que pertencem ao Brics por diversos motivos.
O principal deles é o eventual uso de uma moeda secundária em alternativa ao dólar nas transações econômicas entre membros do grupo. É importante destacar que a China é hoje a segunda maior potência do mundo, então, o uso de outra moeda poderia afetar a liquidez do dólar global.
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