O que a aposta do Itaú (ITUB4) em stablecoins e o IPO da Circle adiado têm em comum?
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Nesta sexta-feira (27), o Bradesco anunciou um projeto-piloto que visa usar criptomoedas para pagamentos internacionais. A ideia é adaptar a stablecoin USDC Coin, atrelada ao dólar, como alternativa à moeda norte-americana física.
💵 Segundo reportagem do Valor, os testes vão começar pela Bolívia, onde agricultores têm dificuldade para receber os pagamentos na moeda local. Além de encarecer as exportações, isso também produzia uma maior demora em todo o processo de importação.
Em entrevista à reportagem, Roberto Medeiros, responsável pelo projeto dentro do Bradesco, o uso de stablecoin não tem mais volta dada a sua facilidade de aplicação no comércio internacional.“Começamos a iniciativa por causa da situação de alguns exportadores na Bolívia. Lá está regulamentado o uso de stablecoins, o que facilita a operação de exportadores que estavam demorando para receber moeda no modelo tradicional”, diz Medeiros.
Neste primeiro momento, o projeto do Bradesco já tem quatro clientes confirmados, sendo que outros três estão em avaliação. As primeiras operações neste modelo devem acontecer durante o mês de janeiro, ainda de acordo com Medeiros.
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A USDC é hoje uma das maiores stablecoins do mundo, que são aquelas moedas que estão pareadas a algum ativo físico. Desta forma, o ativo digital segue o mesmo desempenho da moeda norte-americana no mercado financeiro tradicional.
A grande diferença é que, por ser um criptomoeda, os custos para transações com stablecoins é inferior ao visto no câmbio padrão. Em alguns países, o uso desta moeda digital já é regulamentado, o que facilita ainda mais as transações.
O projeto do Bradesco será feito em parceria com a empresa de infraestrutura em blockchain Parfin. “O grande ganho que imaginamos com a stablecoin é operacional. Ela traz uma eficiência maior e esperamos um custo melhor para todo o mundo”, afirmou o executivo.
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