21 ações que pagarão mais dividendos em 2025, segundo BTG Pactual
Veja a lista de companhias brasileiras que podem garantir uma boa renda passiva
As bolsas dos Estados Unidos sobem nesta terça-feira (5), enquanto os americanos escolhem o seu próximo presidente. Afinal, a eleição vai tirar algumas incertezas da mesa.
🗳️ Kamala Harris e Donald Trump têm propostas diferentes para a economia, que podem afetar o desempenho dos mercados acionários nos próximos anos.
A democrata, por exemplo, defende políticas expansionistas que podem impulsionar a economia americana e o investimento em indústrias verdes. Por outro lado, o republicano tem um viés protecionista que tende a fortalecer o dólar e promete cortar os impostos pagos pelas empresas.
Analistas ressaltam, no entanto, que é cedo para dizer como as bolsas devem se comportar daqui para a frente. Investidores devem ficar atentos, então, a como a economia americana vai se mover diante dessas propostas, mas também do cenário geopolítico e tecnológico.
Leia também: Eleições nos EUA: Como o resultado pode influenciar o dólar e o real
Uma análise histórica do desempenho dos principais índices americanos explica que não há uma correlação direta entre a eleição de um presidente democrata ou republicano e o desempenho do mercado acionário. O comportamento da economia americana e dos lucros corporativos acaba pesando mais nesse sentido.
📈 Estudo da Elos Ayta Consultoria mostra, por exemplo, que as bolsas americanas tendem a subir mais em governos democratas. Contudo, superaram a média histórica de crescimento no governo do republicano Donald Trump (2017-2021).
Para se ter ideia, o Nasdaq registrou uma valorização média de 99,29% em governos democratas e de 34,28% sob presidentes republicanos. Contudo, avançou 138,21% durante a presidência de Trump. Foi o maior salto dos últimos 15 governos americanos. Até então, a maior valorização havia sido registrada sob o democrata Jimmy Carter (1977-1981): 106,64%.
O Dow Jones e o S&P 500 seguem a mesma tendência, com Trump superando a média histórica. Mas, neste caso, as maiores altas foram registradas no primeiro mandato do democrata Bill Clinton (1993-1997): o Dow Jones avançou 109,86% e o S&P 500 ganhou 78,38% no período.
Leia também: Kamala ou Trump? Veja ações que podem ganhar com eleição dos EUA, segundo a XP
O CEO da Elos Ayta Consultoria, Einar Rivero, explicou que fatores como as políticas de estímulo econômico, a regulação e até mesmo a conjuntura econômica global podem ter favorecido o desempenho médio das bolsas nos governos democratas. Contudo, lembrou que "os resultados individuais variam consideravelmente, influenciados por crises financeiras, guerras, revoluções tecnológicas e outros fatores de grande impacto".
As bolsas, por exemplo, caíram nos dois mandatos do republicano George W. Bush (2001-2009), impactadas pelos ataques do 11 de Setembro e pela crise de 2008. A recuperação desse baque ficou na conta do democrata Barack Obama (2009-2017). Mas as bolsas seguiram em alta no governo de Donald Trump e de Joe Biden (2021-2024), em meio à pandemia de covid-19.
Nasdaq:
Dow Jones:
S&P 500:
Nasdaq:
Dow Jones:
S&P 500:
Veja a lista de companhias brasileiras que podem garantir uma boa renda passiva
Crise no crédito de empresas do agronegócio faz taxas dispararem e preços dos títulos caírem na marcação a mercado