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📈 As bolsas asiáticas enfrentaram uma segunda-feira turbulenta, prolongando as perdas acentuadas do pregão anterior.
O principal destaque foi o índice japonês Nikkei, que sofreu uma queda abrupta de 12,4%, a maior desde a "Black Monday" de 1987.
Esta queda significativa refletiu um cenário de incerteza econômica global, intensificado pelos recentes dados do mercado de trabalho dos EUA, que reforçaram os temores de uma possível recessão na maior economia do mundo.
O índice Nikkei encerrou o dia em 31.458,42 pontos, uma queda de 12,4%, apagando completamente os ganhos obtidos em 2024 e entrando em território baixista, com uma queda acumulada de 25% desde a máxima histórica registrada em julho.
Este declínio é significativo, não apenas em termos de percentual, mas também em seu impacto psicológico sobre os investidores, relembrando o pânico da "Black Monday" de 1987.
Além do Nikkei, outros mercados asiáticos também sofreram perdas notáveis:
Estes declínios refletem a interconexão dos mercados globais e a sensibilidade dos investidores asiáticos às notícias econômicas dos Estados Unidos.
📊 Na sexta-feira anterior, o relatório de emprego dos EUA, conhecido como payroll, apresentou resultados bem abaixo das expectativas, intensificando os temores de que a economia americana possa estar se encaminhando para uma recessão.
Este relatório provocou uma queda significativa nas bolsas de Nova York, impactando negativamente os mercados asiáticos no início desta semana.
Os mercados da China continental e de Hong Kong apresentaram perdas mais moderadas, influenciados por dados que mostraram uma expansão mais forte no setor de serviços chinês em julho:
💲 Na Oceania, a bolsa australiana também sofreu um impacto significativo, com o índice S&P/ASX 200 caindo 3,70%, fechando em 7.649,60 pontos. Esta foi a maior queda diária desde maio de 2020, refletindo a vulnerabilidade dos mercados da região às turbulências globais.
A recente queda dos mercados asiáticos destaca a fragilidade econômica global e a sensibilidade dos investidores a indicadores econômicos dos EUA.
Com o payroll indicando uma possível recessão americana, os mercados globais reagiram negativamente, refletindo a incerteza e a volatilidade que caracterizam o cenário econômico atual.
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