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💰 Em 2024, a Bolsa de Valores do Japão alcançou marcos históricos após o índice de mercado Nikkei 225 ultrapassar os 40.000 pontos, registrando crescimento de 18,6% neste ano. Esse é o primeiro retorno a esses níveis desde dezembro de 1989, há 34 anos.
As recentes elevações estão diretamente ligadas às mudanças nas regulamentações financeiras do país, que agora exigem que as empresas listadas no principal indicador da bolsa japonesa aumentem os dividendos distribuídos aos acionistas ou façam a recompra das próprias ações.
O Nikkei 225 engloba as 225 maiores empresas do Japão, das quais aproximadamente 40% pertencem ao setor de tecnologia, que são as mais beneficiadas pelos recentes aumentos.
No entanto, empresas de outros setores também experimentaram um aumento significativo em seus ativos. Por exemplo, o valor das ações da fabricante de veículos Mitsubishi, aumentou mais de 43% em 2024, enquanto a varejista de móveis Nitori Holdings registrou um crescimento de mais de 30%.
Durante a década de 1980, o Japão enfrentou desafios econômicos significativos devido ao Acordo de Plaza, que resultou na valorização do iene e na subsequente desaceleração das exportações e da economia do país.
Para lidar com essa situação, o governo japonês teve de reformular a política monetária com taxas de juros mais altas, o que acabou provocando uma bolha nos preços dos imóveis e das ações.
Entretanto, a recuperação só foi observada neste ano, após um intervalo ainda mais longo do que o necessário para a Bolsa de Nova York se recuperar do crash de 1929.
Apesar do retorno aos níveis anteriores, a economia japonesa enfrentou desafios recentes, incluindo uma recessão no quarto trimestre de 2023, com uma contração da atividade econômica pelo segundo trimestre consecutivo. Isso levou o Japão a perder o posto de terceira maior economia do mundo para a Alemanha.
No cenário global, o Japão não é o único país a testemunhar recordes em suas bolsas de valores. Nos Estados Unidos, o Dow Jones atingiu máximas históricas, enquanto o Nasdaq também está em alta. No Brasil, o Ibovespa alcançou recordes em 2023, impulsionado pela redução das taxas de juros no exterior e pelo aumento da atratividade dos ativos incertos.
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