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O mercado reduziu a projeção para a inflação de 2024, de 3,91% para 3,90%. Já a estimativa de crescimento da economia brasileira neste ano foi mantida em 1,52% Boletim Focus publicado nesta terça-feira (2).
📉 A projeção para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de 2024 foi reduzida em 0,01 ponto percentual pela segunda semana consecutiva, para 3,90% desta vez. A expectativa do mercado está dentro da meta de inflação deste ano, que é de 3%, com um intervalo de tolerância de 1,5% a 4,5%.
Já a projeção de inflação para 2023 foi mantida em 4,46%. A expectativa também está dentro da meta, que foi de 3,25% no ano passado, com um intervalo de tolerância de 1,75% a 4,75%. Se a expectativa for confirmada, o Banco Central voltará a cumprir a meta de inflação depois de dois anos de estouro da meta, isto é, de uma inflação acima do teto.
A expectativa de inflação do mercado, contudo, é menor que a do Banco Central (4,6%) e do Ministério da Fazenda (4,66%). O resultado oficial da inflação brasileira em 2023 será divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 11 de janeiro.
Já a projeção para o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil foi mantida. O mercado espera que o crescimento da economia brasileira tenha sido de 2,92% em 2023, mas desacelere para 1,52% em 2024. O resultado do PIB do Brasil em 2023 será divulgado pelo IBGE só no dia 1º de março de 2024.
No Boletim Focus publicado nesta terça-feira (2), o mercado também manteve a projeção para a taxa básica de juros para 9% ao final de 2024. A taxa Selic está em 11,75% atualmente, mas o Banco Central antevê novos cortes de 0,5 ponto percentual nas duas próximas reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária), marcadas para 30 e 31 janeiro e 19 e 20 março.
A projeção para o câmbio também foi mantida em R$ 5 ao final de 2024. É uma projeção superior à taxa de câmbio registrada ao final de 2023. O dólar fechou o ano passado aos R$ 4,85, com queda de 8,20%.
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