O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, teria dito a um importante aliado que poderia desistir da disputa a reeleição. Contudo, voltou atrás e garantiu que segue na disputa nesta quarta-feira (3).
🎤A saída de Biden da corrida pela presidência dos Estados Unidos vem sendo discutida desde o debate realizado na última quinta-feira (27). Aos 81 anos, Biden mostrou confusão e esquecimento ao debater com Donald Trump. A participação levantou dúvidas sobre a capacidade do democrata de comandar o país nos próximos quatro anos.
Diante da repercussão negativa do debate, Biden reconheceu o mau desempenho na terça-feira (2) e alegou que era resultado do cansaço acumulado em viagens internacionais realizadas antes do debate. "Decidi viajar pelo mundo algumas vezes, passando por cerca de cem fusos horários antes do debate. Não dei ouvidos à minha equipe e voltei e quase adormeci no palco", afirmou.
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Além disso, Biden teria dito a um importante aliado que poderia reconsiderar a candidatura caso não conseguisse convencer o público de que está pronto para o cargo nos próximos dias. A informação é do "The New York Times".
📹 De acordo com o jornal, Biden ainda estava comprometido com a disputa, mas sabia que precisava melhorar a sua imagem em compromissos públicos, como eventos de campanha e entrevistas, marcados para os próximos dias.
A possibilidade, no entanto, foi negada por Biden nesta quarta-feira (3). Com a repercussão da matéria, o presidente dos Estados Unidos entrou de surpresa em uma reunião virtual do Comitê Nacional Democrata e disse que não pensa em desistir da reeleição, segundo a "Associated Press".
"Eu estou concorrendo. Eu sou o líder do Partido Democrata. Ninguém vai me forçar a sair”, disse Biden, de acordo com um assessor.
Biden só será oficialmente nomeado como candidato do Partido Democrata na Convenção Nacional do partido que vai acontecer entre 19 e 22 de agosto. Por isso, ainda há tempo para mudanças na candidatura.
Caso Biden desista da candidatura, os Democratas ainda teriam que chegar a um consenso sobre o seu substituto. A vice-presidente Kamala Harris é uma das principais cotadas. Contudo, sondagem realizada pela "Reuters" em parceria com o instituto de pesquisa Ipsos revelou que apenas a ex-primeira-dama Michelle Obama poderia vencer Donald Trump atualmente. Ela já disse que não pretende concorrer à presidência dos Estados Unidos.
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