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O BCE (Banco Central Europeu) manteve a sua taxa de juros referência em 4% ao ano, após uma sequência de dez altas. A taxa, no entanto, segue no nível de máxima histórica. A decisão foi comunicada nesta quinta-feira (26).
A autoridade monetária destacou que o fator preponderante para a manutenção da taxa de juros foi a queda da inflação em setembro. O BCE, no entanto, entende que a inflação seguirá elevada por um longo período. Dessa forma, os juros devem seguir nos patamares atuais.
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A taxa de empréstimos foi mantida a 4,75%, pelo BCE, e a de refinanciamento a 4,5% ao ano.
"Ainda se espera que a inflação permaneça demasiado elevada durante demasiado tempo, e as pressões internas sobre os preços permanecem fortes. Ao mesmo tempo, a inflação desceu consideravelmente em setembro, incluindo devido a fortes efeitos de base, e a maioria da medidas da inflação subjacente continuou a abrandar", informou o BCE em comunicado.
A autoridade monetária assegurou seu compromisso em fazer com que a inflação chegue a meta de 2%.
A presidente do BCE, Christine Lagarde, disse que os alimentos e a energia pressionarão o índice de preços nos próximos meses.
“O aumento das tensões geopolíticas pode elevar os preços de energia no curto prazo, ao mesmo tempo em que torna a perspectiva de médio prazo mais incerta. As condições climáticas extremas e o desdobramento da crise climática de forma mais ampla podem fazer com que os preços dos alimentos subam mais do que o esperado”, afirmou Lagarde à imprensa.
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