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💲 Em um cenário de intensas oscilações no mercado de câmbio, o Banco Central do Brasil anunciou mais uma intervenção para sustentar o real.
O BC intensificou suas intervenções no mercado cambial, buscando amenizar os efeitos da recente desvalorização do real, que registrou uma queda de 1,7% apenas na última segunda-feira (23).
Esse movimento posicionou a moeda brasileira como a de pior desempenho entre emergentes no dia, refletindo as preocupações crescentes sobre a sustentabilidade fiscal do país.
Somente nos últimos dias, a autoridade monetária já injetou cerca de US$ 17 bilhões no mercado por meio de vendas à vista e leilões de linhas de crédito.
Segundo analistas, a medida é uma resposta à combinação de fatores que têm ampliado a pressão por dólares, incluindo o aumento na remessa de recursos ao exterior por consumidores e resultados empresariais mais robustos, que ampliaram a busca por hedge cambial.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou recentemente que a movimentação no câmbio tem características “atípicas”, com uma demanda por dólares acima do padrão sazonal.
Ele ressaltou que, embora intervenções sejam importantes, elas não substituem a necessidade de medidas que promovam maior estabilidade econômica no médio e longo prazo.
A volatilidade cambial coincide com uma crescente desconfiança do mercado em relação à capacidade do governo de equilibrar as contas públicas.
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Apesar da aprovação de um pacote fiscal, as metas orçamentárias projetadas ainda enfrentam críticas por serem ambiciosas demais diante do cenário atual.
Para economistas, o leilão de quinta-feira será um teste crucial da eficácia das intervenções do Banco Central.
Enquanto a estratégia pode proporcionar alívio momentâneo, muitos questionam até que ponto o Brasil está preparado para lidar com desequilíbrios estruturais que alimentam a instabilidade cambial.
🚨 A trajetória do real é um termômetro do sentimento dos investidores em relação à economia brasileira.
Oscilações intensas no câmbio podem gerar impactos generalizados, desde o aumento do custo de importações até a deterioração da confiança externa no país.
Para empresas e consumidores, o fortalecimento da moeda norte-americana também eleva o custo de viagens internacionais, remessas e outros serviços dolarizados.
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