Aura Minerals (AURA33) vai dar adeus à Bolsa de Toronto; veja quando

A companhia já mudou o lastro dos seus BDRs para as ações listadas na Nasdaq.

Author
Publicado em 08/09/2025 às 13:45h - Atualizado 4 minutos atrás Publicado em 08/09/2025 às 13:45h Atualizado 4 minutos atrás por Marina Barbosa
Aura Minerals vai concentrar a negociação das suas ações na Nasdaq (Imagem: Shutterstock)

A Aura Minerals (AURA33) confirmou nesta segunda-feira (8) a sua saída da Bolsa de Valores de Toronto, a TSX.

📉 A deslistagem voluntária foi proposta depois que a companhia estreou na Nasdaq e, agora, foi aprovada pela bolsa canadense.

Com isso, a despedida da Aura da Bolsa de Toronto foi marcada para o próximo dia 25 de setembro, a partir do fechamento do pregão.

Segundo a companhia, a operação não precisa ser aprovada pelos seus acionistas "uma vez que haverá mercado alternativo adequado para as ações na data da descontinuidade".

Foco na Nasdaq

Mineradora do Canadá com minas no Brasil e em outros países da América Latina, a Aura Minerals está listada na Bolsa de Toronto desde 2006. Mas, em julho de 2025, também estreou na Nasdaq, com o ticker AUGO.

💲 À época, a Aura adiantou que pretendia transferir o seu principal local de listagem para uma bolsa de valores dos Estados Unidos, por acreditar que isso aumentaria a liquidez de suas ações.

A companhia ainda tinha como objetivo fortalecer e diversificar a base de acionistas, por meio de um acesso mais amplo aos mercados de capitais globais.

Ao confirmar a saída da TSX nesta segunda-feira (8), a Aura reforçou que pretende concentrar a negociação de seus valores mobiliários no mercado norte-americano, por acreditar que isso pode aumentar a liquidez das ações.

Os custos relacionados à manutenção da listagem na TSX também pesaram na decisão, segundo a companhia.

O que muda para os investidores?

🔎 Os investidores que mantêm ações da Aura Minerals em corretoras canadenses foram orientados a procurar seus intermediários financeiros para obter orientações sobre a negociação de seus ativos na Nasdaq após a efetivação do cancelamento na TSX.

A companhia ressaltou, por sua vez, que a operação não afeta os direitos dos titulares dos BDRs (BrazilianDepositaryReceipts) negociados na B3. Isso porque os BDRs, que inicialmente eram lastreados nas ações listadas em Toronto, já passaram a ser lastreados nas ações negociadas na Nasdaq na última sexta-feira (5).