Ataque de Israel na Síria deixa pelo menos 7 mortos, incluindo 2 generais

O ataque aconteceu no consulado do Irã, em Damasco, na Síria.

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Publicado em 01/04/2024 às 23:34h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 01/04/2024 às 23:34h Atualizado 3 meses atrás por Jennifer Neves
Foto - Reprodução internet

💣 Aeronaves militares de Israel atacaram o consulado iraniano em Damasco, na Síria, nesta segunda-feira (1), segundo autoridades sírias e iranianas. O evento resultou na morte de Mohammad Reza Zahedi, comandante sênior da Guarda Revolucionária do Irã.

De acordo com a mídia estatal síria, o ataque resultou também em pelo menos seis mortes e vários feridos.

O Ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amirabdollahian, responsabilizou Israel pelas consequências do ataque ao consulado durante uma ligação telefônica com seu homólogo sírio. O governo iraniano afirma que Reza Zahedi era o principal alvo do ataque.

Um porta-voz militar israelense se recusou a comentar os relatos da mídia estrangeira. No entanto, fontes que falaram anonimamente ao "The New York Times" confirmaram o envolvimento de Israel no ataque, mas não confirmaram a morte do Comandante Reza Zahedi.

A TV estatal síria confirmou o ataque ao prédio do consulado, enquanto a mídia iraniana relatou danos a um prédio próximo, incluindo a residência do embaixador.

O Ministro das Relações Exteriores do Irã condenou o ataque ao consulado em Damasco, classificando-o como uma violação das convenções internacionais.

Hossein Akbari, embaixador do Irã na Síria, que escapou ileso do ataque, prometeu uma resposta severa . Além disso, na última sexta-feira (29), Israel realizou um de seus ataques mais mortais em meses na província de Aleppo, no norte da Síria.

Simultaneamente, as forças israelenses afirmaram ter matado um comandante sênior do grupo extremista Hezbollah, no Líbano, Ali Abed Akhsan Naim, vice-comandante da unidade de foguetes e mísseis do Hezbollah.

O governo israelense afirmou que Naim estava envolvido na planejamento de ataques com foguetes contra civis israelenses e no planejamento de ataques em nome da milícia apoiada pelo Irã.