Arrecadação federal fecha 2023 em R$ 2,3 tri, segunda maior marca da série histórica

Na avaliação de membros da Receita Federal, 2023 foi um "ano desafiador", mas números foram positivos

Author
Publicado em 24/01/2024 às 10:47h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 24/01/2024 às 10:47h Atualizado 1 mês atrás por Juliano Passaro
(Shutterstock)

💰A arrecadação federal fechou 2023 com queda real de 0,1% em relação ao ano de 2022, totalizando R$ 2,318 trilhões. Mesmo assim, foi a segunda maior marca da série histórica, perdendo para 2022, quando ficou em R$ 2,360 trilhões, em termos reais. Os dados foram divulgados na última terça-feira (23) pela Receita Federal do Brasil.

🏦 Segundo a Receita Federal, o resultado foi "bastante positivo", mesmo com fatores atípicos que influenciaram o número final. Um dos fatores, por exemplo, foi a desoneração de impostos sobre energia e combustível, que sofreu a reoneração ao longo de 2023 pelo Ministério da Fazenda.

🗣️ “Há uma resiliência da arrecadação tributária federal de todos os tributos e uma aderência aos demais indicadores econômicos. Então, a taxa de crescimento de emprego está sendo refletida aqui na arrecadação dos tributos, o nível das vendas no varejo manteve-se resiliente ao longo de 2023, o nível dos serviços”, disse o chefe do centro de estudos tributários e aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias.

Para 2024, a arrecadação federal será fundamental para o atingimento da meta de déficit zero. Existe a possibilidade de uma revisão da meta em março, dependendo da situação de arrecadação até fevereiro.

Veja também: B3 muda horário de negociação dos futuros de Ibovespa e dólar, confira

Segundo o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, o ano de 2023 foi "desafiador". O pós-pandemia, para ele, contribuiu para uma distorção dos resultados de 2022, já que houve pico de arrecadação em alguns setores, em especial no de commodities.

Mesmo com uma série de medidas aprovadas no Congresso Nacional em 2023, a única que gerou resultados significativos no ano passado foi a tributação de fundos exclusivos. Em dezembro, eles geraram receita de R$ 3,9 bilhões.

(Com informações da "agência gov")