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A aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recuou para 26% em junho, segundo dados compilados pelo UBS Wealth Management, com base em um agregador que inclui os principais institutos de pesquisa do país, como Datafolha, Ibope, MDA, Quaest, Paraná Pesquisas, Poder360 e Futura.
Esse índice representa um dos menores níveis de popularidade já registrados por um presidente que buscava a reeleição ou a manutenção do poder via sucessor.
De acordo com a análise do UBS, a média histórica de aprovação mínima para que um governo conquiste a reeleição, ou eleja um sucessor direto, gira em torno de 37%. O cenário atual coloca o governo Lula 11 pontos abaixo desse patamar crítico.
O relatório do banco suíço traça um paralelo direto com a situação enfrentada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em meados de 2021, quando sua aprovação também estava em níveis semelhantes aos de Lula hoje.
Apesar disso, Bolsonaro conseguiu chegar ao segundo turno e obteve 49,1% dos votos válidos em 2022, o que mostra que há espaço para recuperação — especialmente em ano eleitoral.
O UBS destaca que governos costumam registrar uma melhora entre 8 e 10 pontos percentuais na popularidade durante o ano eleitoral. Esse fenômeno pode ser explicado por fatores como:
No entanto, mesmo com essa recuperação estimada, o governo precisaria de um esforço adicional para atingir o patamar mínimo de aprovação considerado viável para a reeleição.
Com base em mais de quatro décadas de dados históricos, o UBS reforça que a popularidade é um dos principais termômetros para avaliar a viabilidade eleitoral de um governo.
O cenário atual indica que, sem uma mudança significativa de percepção da sociedade, o presidente poderá enfrentar dificuldades não apenas para se reeleger, mas também para garantir apoio à eventual candidatura de um sucessor.
O estudo serve de alerta tanto para o governo, que terá de intensificar sua comunicação e entregas, quanto para o mercado, que acompanha com atenção a estabilidade política e a capacidade de governabilidade do país.
O mercado financeiro costuma reagir a cenários de incerteza política, e a queda na aprovação de um presidente em exercício pode ampliar a percepção de risco. Essa instabilidade afeta a confiança dos investidores, especialmente em momentos de volatilidade econômica, como os atuais.
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