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Com a taxa básica de juros subindo cada vez mais, os investidores brasileiros estão olhando para um único lugar: renda fixa. E dentro desta categoria há um ganhador disparado, conforme mostram dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais).
🐽 Segundo a instituição, no ano passado, o CDB (Certificado de Depósito Bancário) foi o investimento mais escolhido pelos brasileiros. Estima-se que R$ 1,04 trilhão de tudo o que foi investido por pessoas físicas no país foi destinado aos CDBs.
Há vários motivos para este desempenho, a começar pela facilidade que os investidores têm para optar por este ativo. Como é fornecido pelos bancos, a visibilidade deste produto é maior em relação a outros ativos disponíveis no mercado.
Além disso, essa é uma opção que une rentabilidade, segurança e, na maioria dos casos, liquidez. Não é atoa que o CDB é a principal indicação dos especialistas na hora de montar a reserva de emergência.
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Ainda segundo os dados da Anbima, a renda fixa foi responsável por 59,2% do total movimentado no ano passado. O número representa um avanço em relação a 2023, quando a soma foi de 56,5%.
Os LCIs e LCAs, estes isentos de imposto de renda, também apresentaram um crescimento importante. Junto com CRIs e CRAs, todos os outros produtos da renda fixa no Brasil receberam investimentos de R$ 1,23 trilhão, um avanço de 15,5%.
A perspectiva é que 2025 tenha uma performance parecida, considerando que os juros vão continuar em alta. No entanto, os analistas apontam que também há espaço para a diversificação dos investimentos, como manda a regra do portfólio.
📃 Outro investimento que deve ganhar espaço na carteira dos investidores em 2025 é a LCD (Letra de Crédito do Desenvolvimento) autorizada pelo governo federal. Seguindo as mesmas regras do LCI e LCA, a nova opção só pode ser emitida por bancos de fomento, caso do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento).
Em dezembro, foi realizada uma primeira emissão de R$ 9 bilhões em LCD, que prontamente foi adquirida pelos investimentos. Como forma de teste, a opção estava disponível apenas para investidores institucionais.
O vice-presidente Geraldo Alckmin garantiu, porém, que uma nova emissão deve ser realizada nas próximas semanas, essa de outros R$ 10 bilhões.
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