Americanas (AMER3) apresenta plano de recuperação judicial a credores

Varejista reúne credores nesta terça-feira (12) para apresentar e tirar dúvidas sobre o plano

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Publicado em 12/12/2023 às 08:41h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 12/12/2023 às 08:41h Atualizado 3 meses atrás por Marina Barbosa
Lojas Americanas (Shutterstock)

A Americanas (AMER3) reunirá os seus credores nesta terça-feira (12) para apresentar o aditivo do seu plano de recuperação judicial. O objetivo é esclarecer dúvidas sobre o plano, que será votado em assembleia no próximo dia 19 de dezembro.

🗓️ A reunião com os credores foi solicitada à Justiça no último dia 6 e confirmada na noite desta segunda-feira (11). Em comunicado ao mercado, a Americanas disse que a reunião será restrita aos credores listados na relação de credores da recuperação judicial.

📃 Ainda assim, a varejista prometeu disponibilizar o material que será apresentado aos credores para consulta pública. O material deve ser publicado no site de Relações com Investidores da Americanas após o término da reunião, marcada para acontecer a partir das 10h de forma virtual.

Esclarecimentos antes de assembleia

🗣️ Quando solicitou a reunião à Justiça, a Americanas disse que o objetivo era "apresentar os termos do seu plano/aditivo [aos credores], com vistas a elucidar eventuais dúvidas e permitir que os mesmos estejam melhor informados acerca das condições de pagamento dos seus créditos, contribuindo para uma deliberação ainda mais consciente e produtiva sobre os termos do plano/aditivo durante a assembleia geral de credores".

A varejista conseguiu manter a assembleia de credores que deve deliberar sobre o plano de recuperação judicial para o próximo dia 19 de dezembro, com segunda convocação para 22 de janeiro de 2024, mesmo depois de o Banco Safra ir à Justiça contra o plano.

O Banco Safra falou em fraudes e irregularidades no plano das Americanas. O plano foi anunciado depois que a varejista firmou um acordo com outros bancos credores que prevê uma capitalização de R$ 24 bilhões na varejista, sendo R$ 12 bilhões dos seus acionistas de referência e R$ 12 bilhões dos bancos credores que entraram no acordo.

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