Americanas (AMER3): Justiça dá prazo para "lesados" entrarem em ação sobre fraude
Ação do Ibraci cobra o pagamento de indenização pelos danos causados por fraude contábil.
A Americanas (AMER3) decidiu postergar o grupamento das suas ações, que estava previsto para ocorrer na próxima quarta-feira (17).
💲 O adiamento ocorre em meio ao aumento de capital da companhia, que faz parte do seu plano de recuperação judicial e prevê a emissão de até 31,3 bilhões de novas ações.
O aumento de capital recebeu o aval da Superintendência-Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) na última sexta-feira (5). Por isso, deve ser confirmado até 25 de julho, segundo os cálculos da Americanas.
Diante disso, a companhia preferiu adiar o grupamento de ações. Em comunicado publicado nesta quinta-feira (11), a Americanas disse que informará a nova data de efetivação do grupamento das ações até a data de homologação do aumento de capital.
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A Americanas pretende agrupar suas ações, na proporção de 100 para 1, para deixar de ser uma penny stock (ação que vale centavos).
📉 As ações da Americanas são negociadas abaixo ou perto de R$ 1 desde agosto de 2023, em meio ao processo de recuperação judicial da empresa.
Nesta quinta-feira (11), por exemplo, o papel fechou cotado a R$ 0,77, mesmo depois de ter altas expressivas depois da aprovação do aumento de capital pelo Cade.
Quando o grupamento foi aprovado pelos acionistas da empresa, em 21 de maio, o papel era negociado por R$ 0,53. À época, a ideia era que os acionistas tivessem até a próxima terça-feira (16) para ajustar suas posições a lotes múltiplos de 100, para que o grupamento tivesse efeitos a partir de 17 de julho.
Ação do Ibraci cobra o pagamento de indenização pelos danos causados por fraude contábil.
Entre os denunciados, destacam-se o ex-presidente executivo da empresa e a ex-presidente executiva da B2W.