Ambev (ABEV3) pagará R$ 10,5 bilhões em dividendos e JCP

O conselho também decidiu ainda alterar a periodicidade da distribuição de proventos.

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Publicado em 12/12/2024 às 09:54h - Atualizado 3 minutos atrás Publicado em 12/12/2024 às 09:54h Atualizado 3 minutos atrás por Elanny Vlaxio
A informação foi divulgada nesta quinta-feira (12) (Imagem: Shutterstock)

💸 O Conselho de Administração da Ambev (ABEV3) aprovou a distribuição de R$ 10,5 bilhões em dividendos e JCP (juros sobre o capital próprio) aos seus acionistas, com base nos lucros obtidos no ano.

Conforme o comunicado, a Ambev distribuirá R$ 0,2448 por ação a título de JCP. No entanto, devido à retenção do Imposto de Renda na fonte, o valor líquido a ser recebido pelos acionistas será de R$ 0,2081 por ação.

Já o pagamento será efetuado no dia 30 de dezembro de 2024, considerando a posição acionária em 19 de dezembro na B3 e 23 de dezembro na Bolsa de Nova York. A partir de 20 de dezembro, as ações e ADRs serão negociadas "ex-direito" ao JCP.

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🤑 Na outra ponta, a distribuição de dividendos será realizada no valor de R$ 0,4228 por ação, sem retenção de Imposto de Renda na fonte. O pagamento está agendado para 07 de janeiro de 2025, considerando a posição acionária em 19 de dezembro na B3 e 23 de dezembro na NYSE. A partir de 20 de dezembro, as ações serão negociadas "ex-dividendos".

O conselho decidiu ainda alterar a periodicidade da distribuição de proventos, passando do atual formato anual para um modelo mais flexível, com possibilidade de pagamentos trimestrais ou em outros intervalos. As datas e valores exatos de cada distribuição serão definidos pelo conselho em cada ocasião.

Como se saiu a empresa no último trimestre

A Ambev (ABEV3) registrou lucro líquido de R$ 3,566 bilhões no terceiro trimestre de 2024, apresentando uma redução de 11,2% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

💰 Do outro lado, o Ebitda ajustado alcançou R$ 7,063 bilhões, demonstrando crescimento de 7,3% em relação ao terceiro trimestre de 2023 no conceito “reportado” e de 8,5% no conceito “orgânico”. Já a receita líquida atingiu R$ 22,096 bilhões, com expansão de 8,8% (reportado) e 4,9% (orgânico) no período.

Por outro lado, as vendas caíram 0,6%, totalizando 45,062 milhões de hectolitros. Sem a Argentina, o crescimento seria de 1,3%. No Brasil, as vendas subiram 1,3%, mas caíram 0,5% na América Central e Caribe. A empresa disse que a Argentina e o Canadá prejudicaram os resultados na América Latina Sul e no Canadá.