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🗳 As eleições para presidente dos Estados Unidos estão oficialmente marcadas para o dia 5 de novembro, mas a votação já começou. Desde a última terça-feira (15), os eleitores podem começar a escolher seus próximos representantes.
Na Georgia, por exemplo, considerado como um dos estados-chaves na decisão de quem vai ser o próximo presidente, o total de votantes já apresentou uma taxa recorde. Segundo o órgão local que organiza as eleições, mais de 250 mil pessoas já começaram às urnas.
Esse número representa quase o dobro em relação ao mesmo dia de abertura, em 2020. O fato fez com que os organizadores classificassem o comparecimento às urnas como “espetacular”.
Esse tipo de voto é chamado de antecipado e se tornou comum nos últimos anos, seja por meio da votação via correio ou presencialmente. A estimativa é que uma em cada sete pessoas tenham optado por isso nas últimas eleições presidenciais.
Desde o último pleito, quando Trump e sua equipe passou a acusar essa modalidade de voto como não transparente, os órgãos eleitorais impuseram regras mais rígidas para tentar dar ainda mais segurança às urnas. Neste caso, além de reduzir o número de estabelecimentos habilitados para o voto à distância, também se passou a exigir provas de identidades dos eleitores.
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São categorizados como estados-pêndulos aqueles cujos quais os eleitores representam grande parte do colégio eleitoral norte-americano. A lista é composta por oito localidades: Arizona, Geórgia, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin.
Diferente das eleições brasileiros, em que se ganha o candidato com o maior número de votos válidos, nos EUA, é preciso conquistar a maior parte dos colégios eleitorais. Como alguns estados já tem suas preferências políticas desenhadas, os estados-pêndulos são a chave para que os candidatos levem as eleições.
Para muitos analistas, esses locais são considerados incógnitas porque mudam a preferência de acordo com o momento político que atravessa o país. Em algumas vezes optam pelos Democratas, em outras, pelos Republicanos.
“Arizona e Geórgia são estados-pêndulo que costumavam votar mais com republicanos, pelo menos a Geórgia era muito comum ter o voto republicano. Agora, o estado se tornou justamente um estado-pêndulo e tem mudado eleições, como na vitória de Joe Biden em 2020”, destaca o professor de Relações Internacionais, Lucas Leite, em entrevista à CNN.
🔎 As últimas pesquisas eleitorais divulgadas pela imprensa norte-americana mostram um cenário ainda sem definição. A diferença entre Donald Trump (Republicanos) e Kalama Harris (Democratas) está na faixa da margem de erro, ou seja, com empate técnico entre eles.
O levantamento feito pela Marquette Law School, divulgado na manhã desta quarta-feira (16) destacou um cenário de 50% a 50% para os dois candidatos. Já a sondagem do Marist College colocou Kamala com 52% e Trump com 47%.
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