CEO da Petrobras (PETR4) critica Vibra por vender combustíveis mais caros

A executiva enfatizou que as quedas nos preços dos combustíveis não têm sido repassadas ao consumidor final.

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Publicado em 13/05/2025 às 19:45h - Atualizado 2 minutos atrás Publicado em 13/05/2025 às 19:45h Atualizado 2 minutos atrás por Matheus Silva
A Vibra Energia informou que não iria comentar o assunto (Imagem: Shutterstock)
A Vibra Energia informou que não iria comentar o assunto (Imagem: Shutterstock)

🚨 A presidente da Petrobras (PETR4), Magda Chambriard, criticou nesta terça-feira (13) com a prática de postos que utilizam a marca BR — mas que pertencem à Vibra Energia (VBBR3)venderem combustíveis a preços elevados, mesmo após sucessivas reduções promovidas pela estatal nas refinarias.

Durante coletiva de imprensa, Chambriard destacou que, embora a Petrobras tenha vendido integralmente sua antiga distribuidora de combustíveis, a BR Distribuidora, em gestões passadas, um acordo firmado na época permite que a marca BR continue sendo usada nos postos agora controlados pela Vibra.

A executiva foi enfática ao apontar que as quedas nos preços do diesel promovidas recentemente não têm sido repassadas ao consumidor final.

"A gente recomenda que quem compra essa gasolina, que quem compra o diesel, que quem compra o QAV (querosene de aviação), pergunte por que é que esse valor não está chegando à ponta. Porque a ponta não é mais conosco", afirmou.

Chambriard também reforçou o desconforto da Petrobras com a situação: "Nos preocupa, sim, ter nossa marca, divulgada e espalhada pelo Brasil, vendendo uma gasolina acima do preço, incorporando margem".

No entanto, ela reconheceu que, por força contratual, a estatal precisa aceitar o uso da marca.

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Vibra não comenta críticas

Procurada para se posicionar sobre as declarações, a Vibra Energia informou que não iria comentar o assunto.

Desde o dia 1º de abril, a Petrobras realizou três reduções no preço médio do diesel vendido às distribuidoras, refletindo a queda nas cotações internacionais do petróleo Brent. As reduções acumuladas somam um corte de R$ 0,45 por litro.

📊 A preocupação da Petrobras se concentra no fato de que essas quedas, pensadas para beneficiar diretamente o consumidor, estariam sendo absorvidas pelas margens de distribuição e revenda, o que impede que os motoristas e consumidores finais sintam o alívio no bolso.